O prédio onde eu moro é privilegiado. Tem um belo jardim com duas paineiras, sibipirunas, jasmim do cabo (frangipani) e plantinhas menores além de um belo gramado onde transitam as tartarugas do Zé e onde corriam porquinhos da india, comidos por um gato faminto. Já escrevi sobre quase todas as árvores. Mas, descobri mais uma. Não tem cara de árvore, os ramos começam desde baixo, rente ao chão e agora começou a florir. A cada dia mais e mais flores. Estou fotografando a seqüencia. A principio disseram ser Jacarandá. Não mesmo. Achei que era uma Quaresmeira, embora fora do tempo e finalmente, comparando as duas irmãs gêmeas fiquei com manacá da Serra. Afinal estudei um pouco de botânica, mesmo que não lembrasse mais nada, o Google está aí para tirar dúvidas. Então, vamos lá porque um pouco de informação não faz mal a ninguém. QUARESMEIRA ( Tibouchina granulosa ) é uma árvore brasileira pioneira , da Mata Atlântica ,.Seu nome popular é devido à cor das flores e época de flor
EU E A USP – Tenho com a USP uma relação de respeito e admiração que começou em 1948 com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras onde cursei HISTÓRIA NATURAL e saí em 1951 Licenciada podendo ministrar aulas em cursos então secundários. Não fiz carreira acadêmica. Foi um tempo em que ainda não existia a Cidade Universitária e os vários departamentos da recém-formada Faculdade de Filosofia Ciências e Letras ocupava lugares “emprestados” das grandes faculdades já assentadas. Ciências Naturais, HISTÓRIA NATURAL depois de um tempo em um andar da Faculdade de Medicina mudou para o Palacete Glette e lá ficou algum tempo. E foi nesse palacete (que não tinha nada de escola, mas uma casa familiar) que eu estudei os quatro anos de minha vida universitária – três de Bacharelato e um de Licenciatura. Fiz parte dos GLETIANOS da USP. Pouca gente conhece essa parte da história da USP. Foi preciso que um grupo de gletianos pesquisasse durante oito a
S SETE ANOS.......Sete anos de pastor Jacó servia.... – Camões - (POENA NA PINTEGRA NO FINAL DO TEXTO) Os SETE ANOS, como a MADELAINE de Proust me levaram a memórias, de uma fase de minha vida, dos meus 11 aos 17 anos, de 1941 a 1947, da infância à adolescência . (não se usava ainda a palavra) Aos 11 anos estava terminando o curso primário, no Ipiranga, no PRIMEIRO GRUPO ESCOLAR DO SACOMÃ, uma casa adaptada na rua Silva Bueno. Vinha do GRUPO ESCOLAR ROMÃO PUIGGARI , no Braz, onde eu tinha cursado os dois primeiros anos . Em frente dessa rua de referência, Silva Bueno, havia uma grande fábrica de juta que ocupava todo o quarteirão e às 6 horas acordava toda a redondeza com o seu apito estridente. E as 7h todos os operários já começavam a trabalhar. Era o lugar de trabalho de quase todas as famílias. E a minha família também esteve ligada a ela. Na primeira fase da minha vida. Por volta dos meus 12 anos aconteceu para mim, a primeira coisa importante, a MENARCA (primei
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