MINHA VIDA MUSICAL NO ULTIMO TRIMESTRE DE 2008
O Ano está acabando. Está por algumas horas e tarefas devem ser cumpridas, relatórios de minha vida musical completados.
Desta vez o relatório não foi por mês. No mês de outubro a minha freqüência aos redutos musicais da cidade foi pequena. Por conta de uma gripe (?) com direito a uma tosse persistente, quase não fui aos teatros por respeito ao publico Quando fui, fiquei sempre bem atrás para poder sair sempre que não consegui controlar a tosse.
Afinal o desconforto passou, mas eu não voltei com a freqüência desejada porque outros compromissos tinham lotado minha agenda.
Mas, mesmo assim, em Outubro estive ouvindo a Orquestra Sinfônica Municipal tocando Verdi, e um concerto de clarineta. Saí depois do intervalo porque começo a ter mais cuidado para sair muito tarde e vir sozinha para casa.
Mas não perdi o concerto da OCAM com Beethoven pelas mãos divinas de Eduardo Monteiro e a Sinfonia nº 1 sob a regência de Aylton Escobar.
Em novembro ouvi muito Tchaikovsky nas aulas do prof. Terron (vida, obra, musica); e o assunto continuou em dezembro, na única aula desse mês.
No CIEE a Banda Jovem Municipal; No Centro Brasileiro Britânico a ópera Tritico de Puccini.
E no teatro do Sesi a Orquestra Sinfônica de Sergipe em um belo concerto de fim de manhã de domingo. Ainda Beethoven com a Sinfonia nº 7 e de Tchaikovsky o Concerto para piano e Orquestra nº 1, aquele que Ayrton gostava demais, ouvimos à exaustão e eu conheço cada nota. O solista foi uma surpresa. Não o conhecia, acabe por saber que é conhecido e se chama Álvaro Siviero. Gostei.
No dia 19, no Encontro de Gerações da USP, a felicidade de estar na Sala são Paulo, em uma companhia agradabilíssima da Maria Inês Nogueira da Anatomia, mais Nair, Renè e outros conhecidos. O regente convidado foi Olivier Toni, que vem com a orquestra desde seus primeiros tempos. O programa incluiu Camargo Guarnieri, Rossini, e Mozart de novo com Eduardo Monteiro para meu deleite.
Dia 24 no Municipal a ópera Sansão e Dalila – Saint Saëns. Montagem excelente, produção pra ninguém botar defeito, coral lírico na sua melhor interpretação abre o espetáculo e já prepara os espectadores para o que virá. Visual com um vermelho que enche os olhos. No segundo ato, a musica “Mon Coeur s’ouvre a ta Voix”, uma das mais belas melodias que conheço acompanha Sansão sendo seduzido por Dalila. Está incorporada em mim depois de 10 dias, e acordo cantarolando-a e pelo You Tube ouço-a de novo com Maria Callas. Iluminada. O bailado do terceiro ato é empolgante.
Enfim um espetáculo completo.
Em 25 no Teatro Olido, um espetáculo mais modesto, levou a ópera em um ato, de Gian Carlo Menotti, Amahl e os visitantes Noturnos.
Entra dezembro e algumas surpresas inesperadas. Para prestigiar um estagiário do CECAFI (Musculação) fui até a catedral da Sé ouvir o coral DOXA do qual ele faz parte. É um coral religioso, da Igreja Batista e apresentou musicas natalinas. O curioso, o ecumenismo é um coral de uma igreja se apresentar em outra, num grande espírito de compartilhamento. Espetáculo simples, despretensioso mas agradável, num templo majestoso, símbolo da religiosidade da cidade.
E outra surpresa: em uma confraternização de uma turma do Instituto de Física da USP, à qual fui com a Maria Inês, fechando a reunião de conversas, comidas, alegrias e amizades flutuando pelo ar, um momento musical. Um professor da Física, Walter Maigon Pontuschka encantou com seu solo de violino trazendo para a noite chuvisquenta o som de Bach (Concerto Brandeburgûes nº 3) e Haydn, um trio numa difícil interpretação com play back. De uma técnica perfeita, o rondó final. O cansaço de um dia cheio desapareceu com a musica.
Agora no dia 14, mais uma vez Municipal, Orquestra Sinfônica Municipal e José Maria Florêncio no comando, um espetáculo com Liszt e Beethoven. Nada melhor para um dezembro e um final de temporada.
Até 2009.
Desta vez o relatório não foi por mês. No mês de outubro a minha freqüência aos redutos musicais da cidade foi pequena. Por conta de uma gripe (?) com direito a uma tosse persistente, quase não fui aos teatros por respeito ao publico Quando fui, fiquei sempre bem atrás para poder sair sempre que não consegui controlar a tosse.
Afinal o desconforto passou, mas eu não voltei com a freqüência desejada porque outros compromissos tinham lotado minha agenda.
Mas, mesmo assim, em Outubro estive ouvindo a Orquestra Sinfônica Municipal tocando Verdi, e um concerto de clarineta. Saí depois do intervalo porque começo a ter mais cuidado para sair muito tarde e vir sozinha para casa.
Mas não perdi o concerto da OCAM com Beethoven pelas mãos divinas de Eduardo Monteiro e a Sinfonia nº 1 sob a regência de Aylton Escobar.
Em novembro ouvi muito Tchaikovsky nas aulas do prof. Terron (vida, obra, musica); e o assunto continuou em dezembro, na única aula desse mês.
No CIEE a Banda Jovem Municipal; No Centro Brasileiro Britânico a ópera Tritico de Puccini.
E no teatro do Sesi a Orquestra Sinfônica de Sergipe em um belo concerto de fim de manhã de domingo. Ainda Beethoven com a Sinfonia nº 7 e de Tchaikovsky o Concerto para piano e Orquestra nº 1, aquele que Ayrton gostava demais, ouvimos à exaustão e eu conheço cada nota. O solista foi uma surpresa. Não o conhecia, acabe por saber que é conhecido e se chama Álvaro Siviero. Gostei.
No dia 19, no Encontro de Gerações da USP, a felicidade de estar na Sala são Paulo, em uma companhia agradabilíssima da Maria Inês Nogueira da Anatomia, mais Nair, Renè e outros conhecidos. O regente convidado foi Olivier Toni, que vem com a orquestra desde seus primeiros tempos. O programa incluiu Camargo Guarnieri, Rossini, e Mozart de novo com Eduardo Monteiro para meu deleite.
Dia 24 no Municipal a ópera Sansão e Dalila – Saint Saëns. Montagem excelente, produção pra ninguém botar defeito, coral lírico na sua melhor interpretação abre o espetáculo e já prepara os espectadores para o que virá. Visual com um vermelho que enche os olhos. No segundo ato, a musica “Mon Coeur s’ouvre a ta Voix”, uma das mais belas melodias que conheço acompanha Sansão sendo seduzido por Dalila. Está incorporada em mim depois de 10 dias, e acordo cantarolando-a e pelo You Tube ouço-a de novo com Maria Callas. Iluminada. O bailado do terceiro ato é empolgante.
Enfim um espetáculo completo.
Em 25 no Teatro Olido, um espetáculo mais modesto, levou a ópera em um ato, de Gian Carlo Menotti, Amahl e os visitantes Noturnos.
Entra dezembro e algumas surpresas inesperadas. Para prestigiar um estagiário do CECAFI (Musculação) fui até a catedral da Sé ouvir o coral DOXA do qual ele faz parte. É um coral religioso, da Igreja Batista e apresentou musicas natalinas. O curioso, o ecumenismo é um coral de uma igreja se apresentar em outra, num grande espírito de compartilhamento. Espetáculo simples, despretensioso mas agradável, num templo majestoso, símbolo da religiosidade da cidade.
E outra surpresa: em uma confraternização de uma turma do Instituto de Física da USP, à qual fui com a Maria Inês, fechando a reunião de conversas, comidas, alegrias e amizades flutuando pelo ar, um momento musical. Um professor da Física, Walter Maigon Pontuschka encantou com seu solo de violino trazendo para a noite chuvisquenta o som de Bach (Concerto Brandeburgûes nº 3) e Haydn, um trio numa difícil interpretação com play back. De uma técnica perfeita, o rondó final. O cansaço de um dia cheio desapareceu com a musica.
Agora no dia 14, mais uma vez Municipal, Orquestra Sinfônica Municipal e José Maria Florêncio no comando, um espetáculo com Liszt e Beethoven. Nada melhor para um dezembro e um final de temporada.
Até 2009.
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