EU E A USP

                                   EU E A USP – 

Tenho com a USP uma relação de respeito e admiração que começou em 1948 com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras onde cursei HISTÓRIA NATURAL e saí em 1951 Licenciada podendo ministrar aulas em cursos então secundários. Não fiz carreira acadêmica.

Foi um tempo em que ainda não existia a Cidade Universitária e os vários departamentos da recém-formada Faculdade de Filosofia Ciências e Letras ocupava lugares “emprestados” das grandes faculdades já assentadas.

Ciências Naturais, HISTÓRIA NATURAL depois de um tempo em um andar da Faculdade de Medicina mudou para o Palacete Glette e lá ficou algum tempo. E foi nesse palacete (que não tinha nada de escola, mas uma casa familiar) que eu estudei os quatro anos de minha vida universitária – três de Bacharelato e um de Licenciatura.

Fiz parte dos GLETIANOS da USP.

 Pouca gente conhece essa parte da história da USP. Foi preciso que um grupo de gletianos pesquisasse durante oito anos para escrever um livro, publicado em 2014   A GLETTE, O PALACETE E A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

 Assim, a Glette entra para a história da USP

 Durante 30 anos repassei ensinamentos adquiridos na LICENCIATURA, sempre com conhecimentos atualizados, sempre seguindo de longe o que acontecia na USP

Aposentada, um hiato da profissionalidade.

 Em 2005 voltei à USP na UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE- agora USP 60+. Até 2015 aproveitei quase 50 cursos semestrais de conteúdos vários para conhecimentos abrangentes.

 A partir de 2015 colaboro com a USP 60+ com um trabalho de RESGATE DE MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICO na Cidade Universitária em atuação Inicial como presencial passando para virtual em março de 2020

A perspectiva para 2022 é um trabalho hibrido com atuação presencial e virtual distribuída de maneira lógica.

Hoje, na minha identificação informal coloco sempre que sou PAULISTA, PAULISTANA E USPIANA.

Comentários

Telma Mendes disse…
Obrigada pelo texto, NEUZINHA!
Gladys disse…
Você é a prova viva do que defendo:- Cada um de nós tem seu jeito de viver ! A velhice ,assim como a infância e adolescência não são respeitadas. Ficam falando que isto ou aquilo é "próprio da idade e assim ficam cerceando, rotulando e demonstrando um falso apoio e compreensão.

Grata pela oportunidade!!
Eliza beth disse…
Chego aqui, lendo este texto, pela admiração a sua longevidade 90+, de bem estar com a vida, e após conhecê-la por sua conversa com Mirian Goldenberg, no CAFÉ FILOSÓFICO EXPRESSO, da Tv Cultura. Ontem, 24/01/2023, 23h35, o programa rejuvenesceu-nos. Quando eu crescer, quero chegar aos 90+ igual a vc. Imagino que será fácil ser 100+. Principalmente, se entendermos os caminhos pra chegarmos lá, nas questões de autonomia, de policiamento de não exagerar na frente da tela, de se preocupar em socializar fora do ambiente virtual, do respeito aos limites do cuidado. Inspiração ! Viva! Parabéns ! Agradecemos !

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