ABRIL DE MUSICA
Embora eu continue me dedicando também à Literatura através do programa ESCREVIVENDO da Casa das Rosas e procurando me manter atualizada em Artes Plásticas visitando as atuais exposições de ERA UMA VEZ... no CCBB, e a de Vik Muniz no Masp, a minha prioridade continua sendo a musica. E a musica erudita, principalmente orquestral. Com ela me encontro, “limpo” o possível stress e consigo o relaxamento necessário para me organizar de novo a cada periodo.
Mês com poucos programas. Mais trabalho, coisas novas, toma o lugar da música, principalmente quando os programas não me motivam muito.
Continua a Sala Olido a substituir o Municipal em reforma. E acho que vai durar muito essa substituição.
Sala pequena – só 296 lugares – tem estado sempre cheia.
No dia 05 a Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano nos brindaram com Bach. Concerto de Brandenburgo – apenas o de nº 4 – e duas cantatas.
No dia 17, agora em um horário novo, 19,30h, muito bom para mim, também a Orquestra Sinfônica Municipal e um concerto de trombone. Instrumento difícil dá um toque diferente à performance da orquestra. Gostei. Mas o que me perturbou mesmo foi A Sinfonia Nº 6 de Beethoven. Consigo associar cada nota aos desenhos de Fantasia de Walt Disney. Os casais de centauros, os cupidozinhos, o Baco, e as delicadezas de tudo isso, mexem realmente comigo. E, fechando os olhos, abstraindo do visual do corpo, me senti despregada da matéria e como se a musica penetrasse em todos os espaços dessa “organização” abstrata; Nunca senti essa sensação, mas acho que é questão de treino, sair da matéria para entrar no espaço através da música. Saí perturbada.
Dia 18 agora no CIEE volto à Bachiana Filarmônica regida por João Carlos Martins. Todos o conheciam como grande pianista e agora por força de suas deficiências justamente nas mãos, está regendo. Mesmo assim, de obstinado, toca um pouco de piano com dois dedos.
O programa foi constituído pelos concertos de Brandenburgo de nºs 1,3 e 5.
Quando João Carlos toca, é doloroso ver refletida em sua face o sofrimento fisico que deve sentir.
19 de abril. Difícil escolha: Mahler com a Sinfonia nº 5 no Olido ou Sala São Paulo com a orquestra jovem Tom Jobim. Como estava com o carro optei pala Sala São Paulo e levei a Barbara a minha atual companhia. Linda, linda, linda a sala. Quantas vezes estiver lá quantas a adorarei. O programa foi bastante moderno e para um publico mais jovem. Piazzola, Jobim, Vinicius...O maestro Roberto Sion é entusiasmado o bastante para transmitir motivação à orquestra e ao publico. Som também especial.
Dia 26 de abril – Manhã de Olido com a Sinfônica Municipal e o Coral Lírico do maestro Zácaro. Manhã de Alexander Borodin com uma sinfonia e trechos da ópera “O Príncipe Igor” – Danças Polovtsianas, do segundo ato. Nunca tinha ouvido as Danças com coro e orquestra. Foi mais do que maravilhoso.
Essas danças têm um significado especial para mim porque foi a musica que Ayrton mais curtiu nos últimos tempos.
A Sala Olido fica mais simpática a cada concerto. Pequena, aconchegante com uma orquestra que se esmera, hoje teve uma maestrina com o nome nada tupiniquim: Érica Hindrickson. Elegante na postura, precisa nos gestos, comedida.
Para quem não sabe, Alexander Borodin (1833-1887) foi contemporâneo de Tchaikovsky (1840-1893) e também russo, nascidos na mesma cidade de São Petersburgo. Era médico militar e professor de química. Escreveu só uma ópera, “O Príncipe Igor” que deixou inacabada sendo concluída por Rimsky-Jkórsakow.
À tarde no MASP, a OCAM (Orquestra de Câmara da USP).. Pouco Beethoven (só abertura Egmont), um concerto de Mozart para oboé e um Haydin morno se comparado com as Danças de Borodin. Não compensou.
E abril acaba porque não há mais nada programado.
Mês com poucos programas. Mais trabalho, coisas novas, toma o lugar da música, principalmente quando os programas não me motivam muito.
Continua a Sala Olido a substituir o Municipal em reforma. E acho que vai durar muito essa substituição.
Sala pequena – só 296 lugares – tem estado sempre cheia.
No dia 05 a Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano nos brindaram com Bach. Concerto de Brandenburgo – apenas o de nº 4 – e duas cantatas.
No dia 17, agora em um horário novo, 19,30h, muito bom para mim, também a Orquestra Sinfônica Municipal e um concerto de trombone. Instrumento difícil dá um toque diferente à performance da orquestra. Gostei. Mas o que me perturbou mesmo foi A Sinfonia Nº 6 de Beethoven. Consigo associar cada nota aos desenhos de Fantasia de Walt Disney. Os casais de centauros, os cupidozinhos, o Baco, e as delicadezas de tudo isso, mexem realmente comigo. E, fechando os olhos, abstraindo do visual do corpo, me senti despregada da matéria e como se a musica penetrasse em todos os espaços dessa “organização” abstrata; Nunca senti essa sensação, mas acho que é questão de treino, sair da matéria para entrar no espaço através da música. Saí perturbada.
Dia 18 agora no CIEE volto à Bachiana Filarmônica regida por João Carlos Martins. Todos o conheciam como grande pianista e agora por força de suas deficiências justamente nas mãos, está regendo. Mesmo assim, de obstinado, toca um pouco de piano com dois dedos.
O programa foi constituído pelos concertos de Brandenburgo de nºs 1,3 e 5.
Quando João Carlos toca, é doloroso ver refletida em sua face o sofrimento fisico que deve sentir.
19 de abril. Difícil escolha: Mahler com a Sinfonia nº 5 no Olido ou Sala São Paulo com a orquestra jovem Tom Jobim. Como estava com o carro optei pala Sala São Paulo e levei a Barbara a minha atual companhia. Linda, linda, linda a sala. Quantas vezes estiver lá quantas a adorarei. O programa foi bastante moderno e para um publico mais jovem. Piazzola, Jobim, Vinicius...O maestro Roberto Sion é entusiasmado o bastante para transmitir motivação à orquestra e ao publico. Som também especial.
Dia 26 de abril – Manhã de Olido com a Sinfônica Municipal e o Coral Lírico do maestro Zácaro. Manhã de Alexander Borodin com uma sinfonia e trechos da ópera “O Príncipe Igor” – Danças Polovtsianas, do segundo ato. Nunca tinha ouvido as Danças com coro e orquestra. Foi mais do que maravilhoso.
Essas danças têm um significado especial para mim porque foi a musica que Ayrton mais curtiu nos últimos tempos.
A Sala Olido fica mais simpática a cada concerto. Pequena, aconchegante com uma orquestra que se esmera, hoje teve uma maestrina com o nome nada tupiniquim: Érica Hindrickson. Elegante na postura, precisa nos gestos, comedida.
Para quem não sabe, Alexander Borodin (1833-1887) foi contemporâneo de Tchaikovsky (1840-1893) e também russo, nascidos na mesma cidade de São Petersburgo. Era médico militar e professor de química. Escreveu só uma ópera, “O Príncipe Igor” que deixou inacabada sendo concluída por Rimsky-Jkórsakow.
À tarde no MASP, a OCAM (Orquestra de Câmara da USP).. Pouco Beethoven (só abertura Egmont), um concerto de Mozart para oboé e um Haydin morno se comparado com as Danças de Borodin. Não compensou.
E abril acaba porque não há mais nada programado.
Comentários
hoje, enquanto tomava o meu pequeno-almoço e via a TV Record, vi uma reportagem sobre a Senhora. Fiquei fascinada, corri logo para o computador e procurei o sei blog. De facto, é encantador, assim como a senhora. Fico sempre muito contente por ver pessoas da sua idade com tanta juventude interior, é fantástico, é bom, é maravilhoso. Aqui em Portugal, as pessoas envelhecem por fora e por dentro, páram com o tempo, acabam por viver uma velhice triste e solitária, o que me deixa muito triste! Acham que já não têm idade para aprender...
Desde já deixo os meus parabéns e fique certa de que passarei a ser uma visistante assídua do seu blog.
Vi uma reportagem da senhora na Tv Record, e fiquei encantada com a juventude que a senhora passa atrvés de seus atos...Tenho um avó que sofre de mal de alzheimer...e acho que se le não estivesse parado no tempo talvez fosse comoa senhora...
Queria apenas parabenizá-la pela força e vontade de viver...
Um bejo enorme no seu coração...
A senhora tem orkut? manda pra mim no meu e-mail- giovanasiviero@hotmail.com
Hoje eu estou passando rapidinho, amanhã eu volto para ler seus textos com mais calma, beijinhos!
A senhora ganhou mais uma fã.
Beijos
Adriana
Botucatu - SP
P.S.: se tiver orkut, envie-me por e-mail victoria_dri@itelefonica.com.br
Quero também pra mim e para os meus, toda essa sua juventude.
Parabéns
Beijos
Meu email é: sylvia.alencar@hotmail.com
Parabéns!
http://deixaeuler.blogspot.com
Queria apenas parabenizá-la pela força e vontade de viver...
força de vontade e tudo e isso ae pelo que eu vi a galerinha ficou encantada com a senhora.
A senhora prova que a idade nao quer dizer nada e sim a força de vontade de viver e ser feliz
curta a vida por que a vida e curta beijo vovo neuza.
Irei visitar o blog da senhor mais vezes ate mas vovo neuza
Já dei algumas aulas particulares de informática para pessoas de “juventude acumulada”. Reuni todas as dúvidas delas e montei um manual prático de informática, “Conhecimento não tem idade”. Dá uma olhada lá no site: http://br.geocities.com/slirani/
Se achar interessante, sinta-se à vontade para divulgá-lo para outras pessoas. Ficarei muito agradecida.
Vou mandar um e-mail também com a chamada do livro.
Um grande abraço,
Até breve!!!
Li alguns de seus textos e gostei mto..
Parabens! Vou passar aqui sempre que puder...
adorei sua entrevista no jornal
E é nela, nessa orquestra diária, da 'voz do silêncio', que encontra-se o verdadeiro prazer de relaxar.
Acredito nisso ao menos.
Poo..uma vida assim...com essa idade...esse dinamismo..hoje em dia é muito dificil...!!
Ainda mais com essa juventude sem escrupulos com a saude e vivendo uma vida desregrada..
tenho 52 anos...gosto de rock n roll..sem vicios..sem mal costumes.
te conheci na tv
soube que você tem um blog decide entrar e gostei muito
Tenho 11 anos e moro em
Natal RN.
Gabriella
Se a senhora quiser falar comigo meu E-mail é: Gkarolinne@yahoo.com
Beijos