QUARTO DIA - SEGUNDA FEIRA – 02 DE ABRIL DE 2012
Primeira
metade
Acordamos
atrazadas. Ainda bem que malas já estavam prontas e hotel pago. Adolfo já
estava nos esperando. Tomamos café os quatro juntos e arrumadas as malas no Renaud Megane de
Adolfo saímos para encontrar o lugar onde tinhamos reservado um carro para
alugar.
Muitas
voltas pela cidade, mãos e contra mãos atrapalhando e Adolfo sempre de bom
humor. Não conhecia muito aquele lado da cidade. Estacionou o carro na rua
mesmo e ele e Maria Inês foram procurar o local do carro. Era apenas um
escritório intermediário e tinham até anulado a reserva. Então, sem carro.
Conversamos
e Adolfo nos levou ao aeroporto onde há companhias idôneas de aluguel de carro.
Adolfo venceu os mais de 10 km para nos assessorar.
Fiquei
no carro, no estacionamento, no quarto nível. Mais gente só atrapalha. Esperei durante
mais de uma hora, conjecturando sobre a viagem de carro, que não me atrai
muito. Confusões com Carteira Nacional de Habilitação, mas no fim tudo deu certo
e conseguimos alugar um carro Corsa, seminovo (8.000 km) até com GPS. E
abastecido a diesel.
Meio
dia. Tudo pronto e vamos deixando Barcelona. Agradecimentos efusivos para Adolfo
que nos ajudou muito. Sem ele não teriamos visto metade de Barcelona. Ficaremos
eternamente agradecidas.
Antes
de sair de Barcelona faço as minhas considerações sobre a cidade. O que vi como
vi, e meus comentários:
- depois de ver tantas igrejas com tantos
rococós, ver a igreja de Santa Maria del Mare, nas Ramblas, muito despojada,
realmente me surpreendeu.
- As ramblas me decepcionaram. Comércio e
turistas, lojas e comedorias. Barraquinhas (como nossos camelôs) Nada tão
extraordinário quanto pensei.
- Construções publicas em edifícios majestosos.
- Construções de mais ou menos seis andares, seguindo
um padrão na maioria das rua.
- Poucas construções. Quando se vê um
movimento de terra e guindastres assusta.
- O povo é elegante e bem vestido.
- Ruas limpíssimas.
- Nas grandes
avenidas o canteiro central tem via para bicicletas e para pedestres.
- Pontos de bicicletas,
usadas livremente (seguindo regras), tomadas em um ponto e deixadas no destino.
- As árvores têm botões de brotamento anunciando
a primavera que chega.
- As flores começam a tomar seus lugares.
- Metro feiosos em nenhuma decoração e meio
velho
- Berço de artistas como Gaudi, Miró, Pablo
Casals.
- As pessoas falam o dialeto catalão, mistura
de francês e espanhol impossível de entender. Mas, falam também um castelhano
bem falado.
- Encontrei amigos muito especiais – Adolfo e
Elena
Segunda
metade
Saimos
meio dia de Barcelona, pela autopista Pau Casals, em direção a Terragona. Estradas bem pavimentadas e muito bem
sinalizadas. Passamos por serras, tuneis... No banco detrás do carro eu ia dando as coordenadas com um grande mapa.
Tarragona ainda pertence à comunidade
autônoma da Catalunha.
Situa-se a cerca de 100 km a sudoeste de Barcelona,
e é capital da província com o mesmo nome.
É banhada pelo Mar Mediterrâneo. Tem grande tradição histórica
cultural, é destino de muitos turistas, tanto por suas praias como por seu
patrimônio histórico e artístico. Ocupa uma
área de 62,35km quadrados e tem uma população de 155 563 habitantes.
A 4 km de Terragona está a Ponte do Diabo que é um aqueduto que levava água do rio Francolí à antiga cidade de Tarraco. É um dos aqüedutos mais monumentals e bem
conservados da época romana e o mais importante de Cataluña.
Corre uma
lenda sobre essa ponte:
Em tempo da dominação romana e ante a necessidade que padecia
Tarragona de água, fez falta construir um aqüeducte para unir dois turons separados por uma profunda
torrentera. A construção ia adiante e quando já estavam prontas as duas
rengleres de arcades, as fortes ventaniass e a fúria das tormentas desmoronaramn
a ponte. O maestro construtor ao ver o escombro da ponte disse todo desesperado
que só o demónio podia fazer uma ponte de mil anos de duração. Feita esta
afirmação apresentou-se-lhe de repente Satanàs e disse-lhe que ele levantaria
uma ponte aquela mesma noite com pedra da pedrera do Mèdol que seria de forte
duração. Se ofereceram-se-lhe trinta bolsas cheias de moeda de ouro e de prata.
Mais ele não queria dinheiro. Dizia que queria a alma do primeiro que bebesse a
água que passasse pela ponte do diabo. E trato é trato. A ponte foi construída e o demónio esperava à outra banda
da ponte o cumprimento da palavra dada. O maestro e os seus funcionários desde
a outra parte da ponte fez um asno o primeiro habitante que bebeu daquela água.»
Em Terragona demos uma volta pela cidade e com muita
dificuldade para estacionar, paramos em uma padaria para um lanche. Pão
delicioso que nos durou uns três dias.
Saímos de Terragona às
14h50min. Estrada com muitas oliveiras.
As oliveiras são árvores baixas de tronco retorcido nativas da
parte oriental do Mar Mediterrâneo. De seus frutos, as azeitonas,
os homens aprenderam a extrair o azeite. Há de
se falar ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das
oliveiras presentes em Israel nos dias atuais devam ter mais de 2500
anos de idade. Em Santa Iria de Azóia, Portugal, existe uma
oliveira com 2850 anos.
Oliveiras
Azeitonas verdes e pretas
Linhas
de energia eólica em grande quantidade.
Como o GPS não funcionou, nos dizendo sempre “volte assim que der” acabamos
meio perdidas e entramos em uma aldeia em que vimos apenas uma pessoa. Disse-nos que a cidade era Castelon dela
Plana e o lugar era Jesus Maria.
Passamos
por várias cidades como Vivarós,
já na Comunidade Valenciana. A estrada
passa por dentro de Vivarós que tem um grande Carrefour.
Benicarló
tem um grande centro comercial. Em Castelló dela Plana há um grande número de
apartamentos de praia. Uma grande indústria aparece durante kilometros. É o
grupo Porcelanosa, um dos mais importantes grupos espanhois que fabrica
mobiliário de banheiro e cozinhas.
A
Porcelanosa é líder no sector de pavimentos e revestimentos cerâmicos, com um
reconhecimento empresarial a nível mundial, fruto de um trabalho contínuo de
desenvolvimento em investigação e do seu carimbo de qualidade.
Qualidade,
tecnologia e durabilidade definem os produtos da Porcelanosa. Ocupa quase toda
a cidade de Villa Real por onde
também passamos.
Chegamos em VALÊNCIA às 19 horas. Nos hospedamos no ROOMS DE LUXE HOSTEL, muito bem ajeitado.
Carro ficou em um estacionamento não muito distante.
Depois de ajeitar as coisas descemos para jantar em um restaurante
colado ao hostels como nome interessante de La Zarzamora
É uma taberna espanhola que em o balcão fica lotado de tapas (salgados) que se escolhe à vontade. Mas, comemos uma paella valenciana e tomamos vinho.
É uma taberna espanhola que em o balcão fica lotado de tapas (salgados) que se escolhe à vontade. Mas, comemos uma paella valenciana e tomamos vinho.
Demos umas voltas procurando ainda uma loja de periféricos para
comprar o chip do telefone. Dão-nos informações. Vamos para o lado contrário e
não achamos nada. Tudo fechado. Tudo
muito calmo.
Dormimos bem.
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