AGORA, É UMA PAINEIRA


Além da minha FIGUEIRA (DA GLETTE), tenho a minha PAINEIRA que fica no jardim do meu prédio e que acompanho mais pela copa, porque moro no 10º andar.
Por este Blog acompanho a PAINEIRA desde 2003 quando minha estada forçada em casa por mais tempo, me levou a olhar detalhes do meu ambiente. (Ver publicações de 3/09/2008   e 31/08/2013).

Escrevi sobre a PAINEIRA em 2014, mas “esqueci” de publicar.  Para dar continuidade à saga dessa também minha árvore, e como pretendo voltar a ela em 2018, aqui vai:

MINHA PAINEIRA EM 2014 (com quatro anos de atraso)

Estou esperando pelas flores. E também as maritacas que chegam uma ou duas, procuram entre as folhas, gritam e gritam e desistem. Não há nenhuma flor que elas possam atacar.
Até o fim de fevereiro, em pleno verão tudo continuava no mesmo.
Não tenho muito tempo para ficar observando, mas quando voltei a olhar as paineiras vi algo que pareciam botõezinhos.


Paineira em nove de março de 2014
Botões em destaque. 


Vou continuar vigiando. Sei que com as flores voltam as maritacas com seu barulho, atacam as flores, bicam seus ovários para comer os óvulos e as pétalas, sem mais razão de ser, caem e se esparramam  pela grama. Se o ataque for intenso, muitas flores serão destroçadas, não darão mais frutos e no devido tempo esses frutos não libertarão suas sementes cobrindo a grama de pompons de seda que são as painas.

No dia 17 fotografei de novo. Mais flores, mas não tantas quantas eu esperava, mas poucas maritacas.
                      
                                Paineira em 17 de março - Algumas maritacas - poucas


Hoje, 20 de março começa o outono. Vamos ver como as minhas palmeiras estão.
Um pouco mais de flores, mas nada parecido com os anos anteriores. Muito esparramadas.  Até às 9h da manhã, nenhuma maritaca. Onde estarão?

As florações estão todas atrasadas.

Ainda no dia 27 de março a situação era a mesma: Poucas flores e a paineira vizinha ainda só verde.  Sem maritacas.


Paineira em 27 de março de 2014

Mas, as maritacas já voltaram. Poucas, menos que nos anos anteriores, mas estão lá, e já se vê a grama cheia de pétalas caídas e calçadas abarrotadas delas.  Além naturalmente a zoeira que elas fazem sempre na parte da manhã.  Acho que à tarde dormem.

Parei algum tempo. E em dois de maio de 2014 a Paineira tinha poucas flores, a maioria já destruída pelas maritacas que ainda hoje voltam “desesperadas” procurando as flores restantes.
Pobre paineira quase sem flores, mas as maritacas continuam atacando. Veja os dois pontinhos, duas maritacas. Difícil fotografar. Elas não param




 A paineira vista do térreo
Corola das flores derrubadas – sobre a grama do jardim

Volto a elas atrasada, no dia 15 de maio de 2014. Caíram todas as flores. As maritacas ainda vêm, gritam ficam bravas, correm para longe, voltam de novo, mas já não encontram mais flores. Frutos? Tem só uma meia dúzia.

Este ano foi um fracasso. Em 15 de maio a PAINEIRA  estava sem flores, sem maritacas e quase sem frutos.

Tentei voltar em 2018, e a estou encontrando mais doente, mais frágil, com poucas folhas. Resolvi esperar pelo inverno, pela  primavera e só então voltar  a acompanhá-la. Minha esperança é que  se recupere mas não me parece que é o que vai acontecer.  

A ultima foto que tenho dela é deste março de 2018




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