MÚSICA EM MINHA VIDA NESTE PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016
Em algumas atividades minhas é
que posso sentir a passagem do tempo. Posso usar a Música para sentir a
diferenças na minha vida também.
Enquanto nos anos de 2013 –
2014 vi, ouvi, comentei e me abasteci de música, já no ano passado, o 2015,
tudo foi diminuindo, cada vez menos saídas e as que eu consegui naturalmente
reservava à MÚSICA.
Para 70 eventos musicais durante
o ano de 2013, foram 54 em 2014 e nem contados em 2015, mas certamente bem menos. Tudo registrado, comentado e curtido.
Nos meses de janeiro e
fevereiro só esporadicamente acontece algum concerto ou programação musical. É uma
época de verão, de férias. Neste ano de 2016, ainda no primeiro trimestre
consegui alguma coisa.
Em 05 de março deste ano por
gentileza de Maria Inês fui com ela e com Eliana de Sumaré à Sala são Paulo
para o concerto de abertura da OSUSP. Depois de tanto tempo afastada dessa
sala, pude notar a diferença em acústica, mesmo sem ter um ouvido privilegiado.
Imagine quem o tem, como goza esse predicado da sala.
O programa incluiu Glinka, com
a abertura de “Ruslan e Ludmila” – Rachmaninoff com o Concerto nº 3 certamente
o mais difícil, mas com um pianista russo, Dimitry Shishkin, jovem mas genial
como todos os russos são - e
Tchaikoviski com a Sinfonia nº 4, certamente um preparo para as de nº 5 e 6 as
perfeitas.
No resto do mês ouvi música na
TV Cultura e nos canais +Globosat, e Arte 1.
Nos Clássicos da TV cultura vi
de novo a Carmina Burana de Karl Orf que nunca cansa. Desta vez em produção
nacional com legenda e belos coros.
Nos Concertos Matinais voltei
aos velhos tempos, a 1975 quando íamos eu e Ayrton ao Teatro Cultura Artística às
segundas feiras e ao Teatro Municipal às sextas feiras. Chovesse o que
chovesse, deixávamos o carro no estacionamento sob a igreja da Consolação e nas
sextas, cobríamos o espaço entre os dois teatros quase sempre debaixo de chuva
que nos fazia chegar encharcado.
Nas reapresentações atuais dos
domingos ao meio dia, nos Concertos Matinais, vejo e ouço o maestro Júlio
Medaglia ainda jovem (40 anos atrás) ou o Maestro Eleazar de Carvalho ainda com
cabelos pretos apresentarem uma
orquestra pequena (acho que no auditório do MASP, mas não tenho certeza) em que
se salientavam para mim o flautista Jean Noel Sagaard e Elisabeth del Grande,
jovenzinha, na percussão.
E,uma apresentação gravada em
1997 no Memorial da América Latina (auditório Simão Bolívar) nos deu o coro Va
Pensiero da ópera Nabuco de Verdi, com o então Coral Lírico do Municipal.
Gravada no Mosteiro de São
Bento uma apresentação de piano e violino com Polonaises e.….
Na TV atual revi “de novo”,
mas sempre bela, a performance de “ Horowitz – o último romântico” ao piano
com suas mãos características, esticadas, lentas, mas tão expressivas na
sua velhice quanto o foram na juventude, tocando Chopin.
Ganho da Eliana de Sumaré, o
DVD da ópera Carmen numa das melhores apresentações que conheci: Com o maestro
James Levine e solistas (Carmen e Dom José) Agnes Baltsa e José Carreras,
produção do Metropolitan Opera e sua Orquestra Ballet e Coro, me delicia. E
posso ouvir quantas vezes quiser do 2º
ato a área de Dom José “La Fleur que tu
m’avais ejetes” numa interpretação belíssima de voz e emoção.
E a Grande Páscoa Russa
gravada em 1976 no Teatro São Pedro e regida por Eleazar de Carvalho foi o
coroamento desta Páscoa de 27 de março de 2016. Bem adequada e oportuna.
Aguardando aatualizações
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