DE VOLTA À HISTÓRIA DA FIGUEIRA DA GLETTE
Sempre fazendo parte da minha
História de Vida.
A última vez que escrevi sobre
ela foi em 19 de novembro de 2016, portanto há mais de um ano. Estava então
feliz de encontrá-la viva e produtiva como mostra a foto
Foto de 19/11/2016
Neste segundo semestre de 2017
passei semanalmente pela praça do Pôr do Sol da USP (aquela que tem uma
belíssima vista da cidade e foi registrada há 10 anos, quando do plantio de um
dos clones da Figueira).
Sempre dou um alô simbólico ao
clone. Quando ainda era inverno, mas a primavera estava se aproximando, todas as
outras Tipuanas vizinhas já enfolhavam apesar da falta de chuva, mas o clone
continuava sem nenhuma folha.
E foi continuando assim, me
preocupando muito, tanto que em 6 de setembro acabei por regar simbolicamente a
planta, no afã de esperar uma reação vital. Veja as outras parvores enfolhadas.
Seria o solo? Seria necessário
cuidar melhor do seu entorno? E entrei em contato como botânico que sempre acompanhou
a História da Figueira com a seguinte mensagem:
(...) plantada há mais de 10 anos, o
clone da figueira da Glette da Praça do Pôr do Sol da USP não apresentou nenhum
sintoma de crescimento e está cada vez mais frágil. Embora em novembro de 2016
tenha apresentado até "figuinhos" (texto publicado no blog - vovoneuza.blogspot.com - em 19/11/2016) neste mês de outubro não enfolhou nem depois das últimas
chuvas e nem seguiu o exemplo de todas as Tipuanas e Sibipirunas do
campus.
Cada vez que passo por lá -e o faço
toda semana - a sensação de urgência é maior.
Só um botânico pode agir no caso entrando
em contato com agrônomos do IPT sobre a análise do solo ao redor do clone,
que estudado poderá até ser compensado.
(...) Por favor DEFENDA O CLONE DA
NOSSA FIGUEIRA. Será a continuação do nosso trabalho de 10anos. Será defender a
memória coletiva que a figueira da Glette representa para quase mil
gletianos e para a USP.
E sua resposta em 20 de outubro quando já diagnosticava a “morte” do
clone, achou por bem usar o clone de reserva (o último).
(...)Uma das dificuldades tem sido encontrar o melhor local para isto, o qual fosse, de preferência, nas proximidades do IBUSP.
Hoje, juntamente decidimos o
local. Ele está localizado junto a curva de acesso à rua do Matão, à direita de
quem vem das Químicas, mais precisamente atrás do prédio do Genoma Humano, mas
do lado da mata. Estaremos substituindo uma planta que morreu. A placa
será transferida após o plantio ter sido efetivado.
E aqui está o novo clone em seu novo local, bem vivo e com promessa de vigor. Mas a placa está deteriorada à espera de ser substituída como identificação necessária. Aguardamos que a USP cuide disso.
Fotos de novembro de 2017
Comentários