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Mostrando postagens de março, 2016

MÚSICA EM MINHA VIDA NESTE PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016

  Em algumas atividades minhas é que posso sentir a passagem do tempo. Posso usar a Música para sentir a diferenças na minha vida também. Enquanto nos anos de 2013 – 2014 vi, ouvi, comentei e me abasteci de música, já no ano passado, o 2015, tudo foi diminuindo, cada vez menos saídas e as que eu consegui naturalmente reservava à MÚSICA. Para 70 eventos musicais   durante o ano de 2013, foram   54 em 2014 e    nem contados  em 2015, mas certamente bem menos.      Tudo registrado, comentado e curtido. Nos meses de janeiro e fevereiro só esporadicamente acontece algum concerto ou programação musical. É uma época de verão, de férias. Neste ano de 2016, ainda no primeiro trimestre consegui alguma coisa. Em 05 de março deste ano por gentileza de Maria Inês fui com ela e com Eliana de Sumaré à Sala são Paulo para o concerto de abertura da OSUSP. Depois de tanto tempo afastada dessa sala, pude notar a diferença em acústica, mesmo sem ter um ouvido privilegiado. Imagine quem

OS SENTIDOS E A MEMÓRIA

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Há 11 anos coordeno um projeto que atualmente considero como meu “canto do cisne”, o último (porque aos 85 anos as perspectivas não são nem a médio prazo) em que acredito, me empenho com entusiasmo e quando obtenho resultados positivos (e até terapêuticos) me sinto realizada, e sinto que ainda estou protagonizando alguma atividade de valor real. É o projeto RESGATE DE MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA desenvolvido em 16 Encontros semanais de 2horas cada um. Esse projeto não é   estático. É dinâmico.  Ao longo desses 11 anos já sofreu muitas alterações de acordo com o público alvo, com o espaço onde estou atuando, com o tempo que disponho, com os novos conhecimentos que adquiro, com a minha própria mudança pessoal. Um dos temas OS SENTIDOS E A MEMÓRIA usa a manipulação de material variado para resgatar memórias pessoais em qualquer tempo da vida. Assim para o resgate de uma memória pela VISÃO , qualquer coisa que chegue aos olhos pode nos levar a alguma memória. Durante o encontro us

1922 - CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA – OS MONUMENTOS - 3

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1922 foi um ano de festas para a cidade de São Paulo. Muitos monumentos foram inaugurados, muitas novidades apareceram. Além da célebre Semana de Arte Moderna que foi um divisor de águas na cultura da cidade, pipocavam os monumentos comemorativos da efeméride. Alguns deles: Monumento a Carlos Gomes, Monumento a Olavo Bilac Monumento da Independência O MONUMENTO À CARLOS GOMES na lateral do Teatro Municipal e espalhado pelo Vale do Anhangabaú, foi uma oferta da colônia italiana na comemoração dos 100 anos da Independência e esculpido pelo genovês Brizzolara. O monumento, obra do escultor genovês LUIGI BRIZZOLARA , compõe-se de uma série de estátuas e de grupos, que formarão um conjunto solene, encimado pela estátua em bronze do grande músico. Duas artísticas escadas ladearão o corpo central e principal do monumento, descendo para o Parque do Anhangabaú. Duas estátuas em mármore, representando a Poesia e a Música constituirão os grandes ornamentos alegóricos; dois mastros para

1922 - CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA – OS MONUMENTOS – 4

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  MONUMENTO À AMIZADE SIRIO-LIBANESA Nas comemorações do centenário da independência, em 1922, a comunidade sírio-libanesa doou à cidade de São Paulo, esse magnífico monumento de 14m de altura, cujo pedestal de granito rosa mede 9,15 X 8,00 X 8,00, e a escultura de bronze medem 4,00m X 2,17m X 2,17m. A escultura é realmente enorme, rica em detalhes, e muito linda, obra do artista italiano, Ettore Ximenes, que a fez sob encomenda, da comunidade sírio-libanesa de São Paulo. Na parte inferior da escultura, há um barco fenício (símbolo da supremacia dos antepassados mercadores do mediterrâneo, e orgulho dos libaneses), representando o comércio, além de personagens que representam as Ilhas Canárias por Haitam I, o ensino do alfabeto, e a entrada dos árabes no Brasil. No topo da escultura, há três personagens humanos no topo: Uma mulher representando a República brasileira, um guerreiro indígena brasileiro, e uma moça sírio-libanesa, que está ofertando algo a ele .

1922 - CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA – OS MONUMENTOS -2

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MONUMENTO A OLAVO BILAC OLAVO BILAC um dos grandes nomes da cultura brasileira entre o final do século 19 e início do século 20, foi bastante conhecido pelas suas poesias, pelos contos e crônicas. Foi um poeta parnasiano. Divulgador e propagador do civismo no Brasil, foi o criador da letra do nosso Hino à Bandeira, além de defensor do serviço militar obrigatório. Conhecido como o “ Príncipe dos poetas brasileiros” , faleceu em 1918 A iniciativa de um monumento a Olavo Bilac veio em 1919 através da Liga Nacionalista, composta principalmente por estudantes e professores da Faculdade de Direito. Foi escolhido o escultor William Zadig, sueco de origem, WILLIAM ZADIG (1884-1952) escultor sueco ele estudou na Escola de Artes e Artesanato Museum em Berlim, na Academia em Estocolmo, e em Paris, 1908-1912. Zadig, viajou para o  Brasil  , 1912-1920, onde foi  professor  na Liceu de Artes   em  São Paulo  .  Um importante trabalho deste período é o Cristo e os Doze Apóstolos

1922 - CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA – OS MONUMENTOS - 1

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O MONUMENTO DA INDEPENDÊNCIA foi erguido no Ipiranga, o espaço onde fora dado o conhecido grito de Dom Pedro I – “Independência ou Morte.” Um concurso foi aberto para escolher o escultor e a obra.   Em 1917, o Governo do Estado organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros que apresentaram projetos e maquetes. ...” O projeto de Nicolla Rollo tinha a simpatia da população. Monteiro Lobato comentou: “Rollo teve a votação unânime da cidade de São Paulo com exceção apenas de quatro pessoas que, por coincidência, formavam a Comissão Julgadora”.  O italiano Ettore Ximenes ganhou o concurso, com apoio do influente Freitas Valle e oposição dos modernistas. Monteiro Lobato conta que “ passeando com um amigo no Guarujá, cruza com um tipo.........O amigo informa que se trata do escultor Ximenes – o tal que vai fazer o Monumento da Independência. Como vai fazer? Como, se o concurso ainda nem se encerrou? O amigo explica: “Ingênuo. Não conheces ainda