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Mostrando postagens de novembro, 2008

UM CASAMENTO EM 1953 - RETRATO DE UMA ÉPOCA E DE UM CONTEXTO SOCIAL

NOSSO CASAMENTO (DE AYRTON E NEUZA) O casamento civil foi em casa mesmo, no mesmo dia do religioso, logo depois do almoço, para dar tempo para os preparativos para a cerimônia religiosa. Também a roupa usada marcou minha lembrança. Era um vestido amarelinho, com delicados aneizinhos estampados em relevo, sobre um “nylon” recém aparecido, transparente e com certo volume. Mesmo com a natural consistência do tecido, as saias eram amplas, godês, franzidas e volumosas pelo uso de inúmeros saiotes, em várias camadas. O casamento religioso foi na Igreja N.SRA. do Carmo na rua Martiniano de Carvalho. Para nós, não teve significado maior do que o social. Ainda não tínhamos sedimentado nossa filosofia de vida nem nos dirigido para nenhuma religião ou negação delas. Íamos no “arrasto” da família, e nos dizíamos católicos, mas na verdade nunca fomos praticantes e muito menos conhecedores do assunto. Assim, escolhemos uma igreja bonita, majestosa, para que a lembrança fosse boa. Era longe de c

UM CASAMENTO EM 1953

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Casamento civil - 26/12/1953 O beijo depois do casamento civil - 26/12/1953 Foto classica de uma noiva em 1953 - Neuza Os votos e o olhar carinhoso - 26/12/1953 Foto classica de um casamento em 1953 - Ayrton e Neuza em 26/12/1953                                     Som ao vivo de meu casamento em 1953

OUTROS TEMPOS...OUTROS COSTUMES

Neste longo caminho percorrido lado a lado nos bons e maus momentos fez de nós dois um ser unificado pelos mais fundos, ternos sentimentos Carlos Drummond de Andrade Ayrton eu nos casamos em 26 de dezembro de 1953, depois de dois anos entre namoro e noivado. Foi uma cerimônia simples e em casa demos uma “reunião” como pudemos. O dinheiro era curto e só deu para reunir a família e uns poucos amigos. Para nós isso não era importante. Nós é que éramos importantes para nós. Casei virgem. Era o usual da época. Embora os instintos fossem os mesmo

AS MUSAS DA PRAÇA LUIZ CARLOS PARANÁ -2

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AS MUSAS DA PRAÇA LUIZ CARLOS PARANÁ

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INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO À RAMOS DE AZEVEDO - 1934

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A LUZ - O BAIRRO, NÃO O FENOMENO FISICO

Vamos falar um pouco sobre a Luz, o bairro. Se eu conseguir motivar meus amigos a visitar esse pequeno pedaço de São Paulo, terei conseguido meu objetivo neste texto. Sempre tive por principio conhecer os lugares onde trabalho ou estudo. Conhecendo-os aprendo a respeitá-los. No ultimo mês trabalhei no Museu da Lingua Portuguesa com Karen numa oficina sobre Memórias de São Paulo e me envolvi com o bairro, com o que ele tem de especial. O antigo campos do Guaré, terreno pantanoso dado a Domingos Luiz , o Carvoeiro, no século XVII, se transformou em um centro cultural que é preciso conhecer. Há nele expressões de Artes Plasticas, Literatura e Musica, as três vertentes culturais básicas . O maior, mais bonito,mais saudável e mais verde espaço é o Jardim da Luz. Com cerca de 80 mil m², fauna e flora riquissimas, foi o primeiro jardim publico de São Paulo. Hoje, com trilhas bem arrumadas, 49 esculturas modernas espalhadas por todo ele, é ponto de referência complementando em outra zona,

FOTOS DA LUZ

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1 -MUSEU DE ARTE SACRA  2 - ESTAÇÃO PINACOTECA  3 - PINACOTECA  4 - ESCULTURA DO JARDIM DA LUZ  5 - JARDIM DA LUZ NO COMEÇO DO SÉCULO XX - BICO DE PENA

MAIS FOTOS DA LUZ

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1 -SAGUÃO DA SALA SÃO PAULO  2- SAGUÃO DA ESTAÇÃO DA LUZ  3 -CONJUNTO ESTAÇÃO JULIO PRESTES-ESTAÇÃO PINACOTECA  4 - A ESTAÇÃO DA LUZ ATUAL 5 - A PRIMEIRA ESTAÇÃO DA LUZ - 1860

ESCREVIVIENDO - PONTO DE ENCONTRO DE "ESCRITORES" DO COTIDIANO

Em agosto de 2006, nem me lembro como, comecei a freqüentar a Casa das Rosas atraída em um primeiro momento pelo espaço que representa uma época e um homem que realmente “fez” São Paulo. A casa das Rosa é um projeto de Ramos de Azevedo e ele a projetou e construiu como presente de casamento para sua filha na década de 30. Hoje ela é o espaço de literatura e poesia Haroldo de Campos. Em segundo momento me atraiu a oficina oferecida, que tinha o sugestivo nome de ESCREVIVENDO, nome eufônico, significativo e chamativo. O terceiro elemento que me manteve freqüentando a Casa das Rosas e o ESCREVIVENDO foram as figuras de Karen e Charles se completando no encaminhamento dos temas e questões surgidas. Como se isso não bastasse, os participantes – em numero de 17 nessa primeira oficina – eram todos envolvidos, interessados, com bom nível cultural, com muito a oferecer em termos de conhecimentos, criatividade e vontade de trabalhar. Ao primeiro módulo sobre temas básicos - ELEMENTOS CONSTITUTIV