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Mostrando postagens de maio, 2010

MINHA ATIVIDADE CULTURAL EM MAIO

Felizmente começou cedo. Já no dia 01 cheguei até a Casa das Rosas para ouvir Barbara Casini in concert, levada à Casa pelo Istituto Italiano di cultura. Repertorio de musicas italianas e brasileiras. Voz agradável, interpretação muito pessoal, valeu o final de tarde. Para mim, a Valsinha do Chico Buarque cantada em italiano agradou muito. Consegui a letra que mando para Jurema. No dia 02, no Masp, a OCAM. Boa companhia (Eliana de Campinas-Sumaré e uma amiga dela e o filho). Otimo programa. Beethoven com o concerto triplo para piano, violino e violoncelo com um trio formado pelos irmãos Brucoli. E completando o programa, a sinfonia nº 1, um pouco mozarteana mas já conhecida do meu ouvido. Olivier Toni, já bem velinho foi o regente. No dia 5 o programa foi de ArtesVisuais: a aula de Renato Brolezzi sobre VELASQUEZ e à tarde durante 3 horas houve um preparo para a Bienal. O programa de musica seguinte foi no dia 11, no Olido nas VESPERAIS LIRICAS. A ópera “simplificada” fo

RECEITA DE VÓ PARA VENCER O MEDO DE ENVELHECER

Acesse este link e veja a bela reportagem feita pela Fernanda da IG http://delas.ig.com.br/saudedamulher/receita+de+vo+para+vencer+o+medo+de+envelhecer/n1237626895309.html Vale a pena ver.

COISAS QUE MERECEM SER REVISTAS

Há coisas que a gente lê uma primeira vez quando recebe, relê outras vezes mais e sempre são relidas pelo impacto que causaram. Foi o que aconteceu com uma mensagem que me chegou em 17 de agosto de 2001 entre os primeiros e-mails que recebi. Vinha de Estocolmo ,Suécia e trazia o nome de Paulo que se identificava como meu ex aluno de uma turma entre 1963 e 1966. Guardo a copia dessa mensagem da qual vou reproduzir algumas partes. Diz Paulo: Ainda me lembro: (...) vivamente das aulas de Ciências com d. Neuza na antiga sala do jardim da infancia do Colégio Campos Salles. (...) das três grandes tiras de papel penduradas com os nomes de todas as classes de Protistas, plantas e animais. (...) da dissecção de minhocas, corridas de baratas e da criação do bicho da sêda. (...) das plantas secas cheirando a naftalina. (...) das tardes que passei observando, por sua causa, sauvas em um enorme formigueiro envidraçado no Instituto Biológico de Vila Mariana (...) das tardes que passei desenhan

BIOTONICO FONTOURA E JECA TATU

> Os artigos que o prof. Emérito da USP José de Souza Martins escreve na mídia impressa são sempre muito especiais. Assuntos muito variados sempre encontram leitores também variados. O escrito deste 10 de maio - seu 400º - tocou muita gente porque BIOTONICO FONTOURA e JECA TATU fazem parte das lembranças de muitos idosos que certamente resgatarão seus tempos de infância através da leitura. O prof. foi muito feliz na escolha do tema e não posso deixar de passar para o "meus" seguidores e para quem perdeu o jornal,a integra desse artigo. Tenho a autorização dele. O CENTENÁRIO DO BIOTONICO FONTOURA Cândido Fontoura Silveira (1885-1974) era farmacêutico em Bragança Paulista quando, aos 25 anos de idade, em 1910, criou o Biotônico Fontoura, um fortificante e antianêmico, rico em ferro. Quase todo farmacêutico do interior tinha um medicamento de sua invenção. No mais das vezes, era um purgante. Eventualmente, um fortificante. O ideal de saúde era, então, o da pessoa gorda

MEU ABRIL CULTURAL

Minha primeira atividade cultural de abril foi no dia 10 com a aula sobre Historia da Arte no Masp. Nesse dia o pintor estudado foi Rembrandt e a prelação de Renato Brolezzi foi especial como sempre. Ele fala sobre a obra do ponto de vista tecnico, detalhes da pintura, suas relações com a História, o espaço, as obras contemporâneas de artistas contemporâneos. Foram ao todo 56 slides apresentados. Musica para mim, está ensaiando os primeiros passos neste ano. Aconteceram concertos, muitos, na Sala São Paulo, Cultura Artistica, mas, ou eu não fui pelo preço ou eu não tenho companhia, o que é muito ruim. Comecei com pequenos conjuntos, mas sempre é musica. No dia 13 a musica foi ouvida na Igreja da Boa Morte. Uma igreja que tem historia, totalmente restaurada avivou minha curiosidade e eu fui até lá não só pela musica mas pelo visual e pela história que sempre emerge de um espaço carismático. A “Musica em Cena” (programa anexo) apresentou um duo de violino e violoncello com um prog

MARABÁ- Gonçalves Dias

Entre os vários cursos que estou fazendo este ano, o de Literatura tem me agradado muito. Me fez voltar à adolescência, aos meus 15 anos quando Literatura Brasileira era a matéria de Português no curso Cientifico no Ginásio Paulistano. Era 1945e eu ainda não tinha a sensibilidade apurada para entender o que um poeta do Romantismo queria dizer. São coisas que só se entende com o amadurecimento, quando a sensibilidade já está trabalhada. E o poema de Gonçalves Dias - MARABÁ - que retrata o sofrimento da india “diferente” só pode mesmo ser entendido no momento certo. E aqui está o poema em toda sua plenitude. Leiam e apreciem “sem moderação” MARABÁ - GONÇALVES DIAS Eu vivo sozinha,ninguém me procura! Acaso feitura Não sou de Tupá! Se algum dentre os homens de mim não se esconde: — "T