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Mostrando postagens com o rótulo SÃO PAULO

MINHAS ATIVIDADES MUSICAIS DE JANEIRO

Quando reclamo que o mês de janeiro não tem bons programas musicais, registro nada menos do que cinco programas excepcionais relacionados e comentados. São comentários pessoais. No dia 12 de Janeiro recebi, via Sedex do prof.Cesar Ades, que eu considero meu amigo e que é uma pessoa extraordinária, um CD que ele gravou de Flavio Varani tocando Poulenc. É fruto de um contato no dia do recital do Flavio Varani a que Cesar não pode ir.Tenho ouvido muito o CD   para poder conhecer Poulen que eu praticamene não conhecia. Música novamente só no dia 18. O cine Belas Artes, na iminência de fechar suas ´portas fez uma retrospectiva . Entre os filmes escolhidos estava Música e Fantasia que eu tinha assistido há muitos e muitos anos e gostaria de rever. Como sei que se trata de uma parodia, uma gozação sobre a verdadeira Fantasia do Walt Disney, me interessei   para estabelecer um paralelo, mesmo considerando que um é de 1940 e outro é de 1976. E fui em 18 de janeiro de 2011. Música e...

DECLARAÇÃO DE AMOR À SÃO PAULO

A cada ano gosto mais de São Paulo. Não há razão. E a cada ano repito minha declaração de amor á minha cidade, porque continua válida, embora escrita em 2004.             DECLARAÇÃO DE AMOR À CIDADE DE SÃO PAULO   - São Paulo é "minha" sim. É a cidade onde nasci, cresci, vivi e ainda vivo. Amo-a com paixão. Impossível identificá-la com simples palavras.   É brutal. É cosmopolita, é caleidoscópica, é espantosa, é dinâmica, é estranha, é vibrante, é violenta, é improvisadora, é contraditória, é ousada. Todas estas e muitas mais a identificam.   - Alguém disse que São Paulo tem o charme de Paris, a cultura de Londres, a mistura de Nova York, o tamanho de Tóquio. Pode até ser, mas São Paulo é São Paulo, com sua própria identidade que é a soma de tudo isso: é grande, charmosa, culta, "multitudo".   - Amo São Paulo pelos contrastes entre o belo e o feio, o bom e o ruim, o antigo e o moderno. De um lado, a segunda m...

Ciência - na ESTAÇÃO CIÊNCIA

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Você sabe o que é a ESTAÇÃO CIÊNCIA? Ondefica? Qual o objetivo? Qual sua história? Desde quando funciona? A ESTAÇÃO CIÊNCIA  pertence À Universidade de São Paulo - USP é um centro de ciências interativo que realiza exposições e atividades nas áreas de Astronomia, Meteorologia, Física, Geologia, Geografia, Biologia, História, Informática, Tecnologia, Matemática, Humanidades, além de cursos, eventos e outras atividades, com o objetivo de popularizar a ciência e promover a educação científica de forma lúdica e prazerosa. Está localizada na Lapa, na rua Guaicurus, vizinha à Estação Ferroviária da Lapa (FEPASA), o Mercado Municipal da Lapa e ao Terminal Rodoviário da Lapa. A ESTAÇÃO CIÊNCIA  utiliza galpões  construidos no inicio do século XX para abrigar uma tecelagem. Galpões que quase foram destruídos por um grande incêndio em 1936.   Reconstruídos logo depois, foram utilizados como posto de sementes da Secretaria da Agricultura do Estado e também serviu a  o...

MUSICA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010

O universo musical em São Paulo (música erudita)) não começa antes de março. Janeiro é o alto verão, as pessoas viajam e as altas temperaturas não são compativeis com o ambieente de uma boa musica erudita. Fevereiro tem o Carnaval e só ele domina. Além disso, as orquestras e os musicos também vão para o outro hemisfério paraa as temporadas de invereno. Lá. Algumas coisas aconteceram mas eu não estive l´. A salaSão Paulo apresentou eventos com o novo maestro e pela revista Concerto tomei conhecimento de tudo quanto aconteceu. Nãotive pique, não atinha companhia e tinha mil coisas a resolver. Assim só recomecei no dia 12, quando a Orquestra Sinfonica da USP apresentou o concerto de abertura de 2010, no Auditório Camargo Guarnieri, na Cidade Universitária. Parte, porque o concerto inteiro foi para a Sala São Paulo Ligia Amadio regendo foi um belo espetáculo. Risonha, simpática, envolvida na musica que rege, transmite aquilo que se espera. Strauss cantado por um tenor hungaro; Bruch em ...

COMPLEMENTANDO OUTUBRO CULTURAL

Esse programa do SEsC foi tão bom que teve m comentário à parte. Sexta feira, 23 de outubro de 2009. Quase meio dia. .Avenida Paulista. Transito por essa avenida já curtindo por antecipação a coisa boa que me será oferecida. Enquanto atravesso a avenida, de ônibus e a pé, já vou sentindo prazeres. É o meu “caminho da roça” no bom caipirês. Conheço cada árvore, cada prédio, o perfil dos circulantes. Se o transito está congestionado, ótimo. O ônibus anda devagar e me dá tempo de rever cada pedaço da avenida. As calçadas alargadas já começam a ser insuficientes e a massa humana que anda de cá para lá e de lá para cá, fez uma pausa no trabalho e sai à rua para o almoço e a socialização. Gente bonita. Branca, mulata (de todas as tonalidades) negros puros (pequena fatia da população –porque a maioria já se misturou), roupas formais, informais, esquisitas, geralmente coloridas; saltos altos, altíssimos, confortáveis e rasteiras; botas, botinhas, botonas de plataforma para o trabalho. Mas...

CULTURA EM OUTUBRO - SEGUNDA QUINZENA

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Começa a segunda quinzena Cultural de outubro. No dia 20, novamente ópera. Desta vez foi a Madama Baterfly. E aqui um comentário maior. No ano passado vi e ouvi outra Buterfly. Comentei muito porque foi ao vivo e me impressionou. Julgo até importante copiar o comentário: A ópera Madama Butterfly no Teatro Municipal de São Paulo foi especial mesmo, para mim. Em uma segunda feira, junho, 23 de 2008. Para os privilegiados que viajam pelo mundo e assistem montagens nas grandes salas de ópera, meu comentário é no mínimo simplório. Coincidência ou não comemorou os 100 anos de Puccini e os 100 anos da Imigração Japonesa para o Brasil. Dupla comemoração só podia resultar em coisa especial mesmo. Vi inúmeras montagens, com poucas diferenças, sempre a cerejeira e as divisórias básicas japonesas. Pouca atenção eu prestava a não ser na musica., Atenção mesmo era à área “Un Bel di Vedremo”, mais conhecida. De tanto ouvir musica, de tanto ler, estudar e conversar sobre arte,...

COTIDIANO DE SÃO PAULO –DÉCADA DE 40 - MEU DEPOIMENTO

Até os meus 18 anos (1948), a palavra “geladeira” não fazia parte do vocabulário da minha família. Logicamente não era assim em outros meios familiares, mas mesmo os mais abonados tinham “armário” de madeira, isolado e resfriado com barras de gelo entregues em casa. Éramos de um tempo em que as compras eram diárias, somente aquilo que seria usado para fazer as refeições do dia, elas mesmas muito simples. Verduras se compravam no verdureiro que passava pela manhã oferecendo alfaces, escarolas, batatas, pimentões... Vindos em geral de sua própria horta. Sempre passavam pela manhã para dar tempo de as verduras e legumes serem usados ainda para o almoço. A “venda” do quarteirão ou esquina fornecia o feijão, o arroz, o óleo (sem outra opção que o de caroço de algodão)... Comprava-se a quilo ou meio quilo em “conchas” medidoras, embrulhados em folhas de papel grosseiro que eram enrolados de maneira característica e com grande habilidade do “vendeiro”. Embora nós nunca tivéssemos usado o sis...

AGOSTO CULTURAL

Mudo o titulo para AGOSTO CULTURAL porque nem só de musica vive minha cultura. Escrevo também sobre as Artes Visuais, Literatura e Ciências e Memórias. Agosto começou bem e foi bem em Musica. E eu volto ao blog como um diário. Já no dia 01 fui ao Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Inglesa e assisti Ópera comentada. Pena que as legendas sejam em inglês. Mas,dá para entender o assunto. E como o que vou é ouvir, tudo bem. A ópera desse dia foi Un Ballo in Maschera com Filarmônica de Viena e Sir Georg Solti na regência. Apresentação de 1990. Ópera de Verdi nem precisa comentar. Porque Verdi é Verdi. No dia 05, no IIC (Istituto Italiano di Cultura) com uma bela palestra de Sergio Casoy sobre Caruso, vi Pagliacci de Leoncavallo. Bela, belíssima. No dia 09, graças gentileza de meu amigo Alessandro pude ouvir um conjunto de 8 violoncelos de Torino, Itália. Aprendi sobre Scoth Joplin, mas o que eu mais gostei, que mais me tocou foi a Elegie de Fauré em solo de violoncelo....

PAINEIRAS

É abril. 2005. E eu continuo acompanhando as “minhas” paineiras daqui da janela de minha casa. Há alguns anos as acompanho e escrevo sobre elas. Já as descrevi floridas, toda vestidas de cor de rosa; já falei sobre seus frutos e suas sementes leves balançando no ar e cobrindo de branco a grama do jardim. Já falei sobre elas no inverno, sem folhas, nem flores nem fruto, apenas galhos nus. Elas me situam no tempo que aqui na cidade não segue calendário algum. Florescem no fim do verão, no outono, quando o seu ciclo determina. Este ano comecei a dar atenção à que fica mais próxima de mim, que eu vejo daqui de cima como um toldo verde e ficou assim quase até o fim do verão. Exatamente no dia 14 de março vi sua primeira flor. E a partir de então fui acompanhando o aparecimento de outra, mais outra, muitas outras. Este ano ela está preguiçosa. Floresce aos poucos e enquanto os ramos mais externos já estavam carregados, os mais de dentro só exibiam botões, que foram abrindo devagar, sem...