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Mostrando postagens de julho, 2011

SE O SOFÁ FALASSE........

         Escrito por Jurema de Carvalho Calvanese, filha de Neuza e que também faz do sofá um objeto biográfico porque o conhece há mais de 50 anos. Da Itália para o Brasil. Podemos contar a historia de um objeto biografico de infinitas formas - variaçoes pessoais dos escritores, variaçoes temporais, variaçoes emotivas, relaçoes diretas e indiretas com o objeto em questao. Enfim, infinitas formas de viver a mesma coisa. Inicio esta variaçao contando, antes de mais nada que o objeto em questao, na verdade é um conjunto de moveis um sofa, duas poltronas, duas mesinhas e uma mesinha de centro. Assim, quando nominar apenas o sofa, subentende-se esse conjunto. Nasceram por volta de 1949 e viveram e vivem com cinco geraçoes diversas em locais também diversos. A primeira geraçao ja se foi. A segunda tem ainda uma representante que une a geraçao precedente com as geraçoes atuais vividas em 4 tempos (a sua propriamente dita, de seus filhos, de seus netos e a ultima geraçao, com filhos “emp

MEU PROJETO ATUAL - TRABALHO COM MEMÓRIA

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AINDA SOBRE O SOFÁ -UM OBJETO BIOGRÁFICO

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Em abril de 2008 entre  os meus primeiros textos para este blog estava a História de um sofá. Estou repetindo para os que não leram como traço de união para um texto novo de continuidade dessa história.  Aqui vai o primeiro texto  e a continuação. A História real de um sofá (e de suas três “esposas” – as poltronas) – Versão 2009 Esta história foi publicada em abril de 2008 neste mesmo blog. Já passou por modificações, acrescentei as fotos e como o meu publico leitor agora já é outro, resolvi republicá-la. É uma historia que eu gosto muito porque é um testemunho da minha vida.   Esse sofá da história tem agora, em 2011 61anos. Foi comprado na casa Pekelman, por volta de 1949-1950, quando mobiliamos com todo o capricho a "mansão" da Avenida D. Pedro I, no Ipiranga. Neuza -Baile de formatura da FFCL- fev.1952 Na sua forma original, era revestido de adamascado vermelho escuro, como dá para imaginar nas primeiras fotos (ainda em preto e branco porque não existia fotografia