A ESCRITA À MÃO
É o titulo de uma cronica de Ruy Castro que eu “roubei”. Continuo gostando de quase todas as suas cronicas, umas mais outras menos. Pena que Ruy Castro não seja paulistano. Com assuntos nossos a delicia da leitura seria maior. Mas, quando o assunto é geral sempre vai fundo na minha memória. Voltei aos idos de 1939 quando, no terceiro ano do então curso primário já tinha subido de status e tinha permissão de escrever á tinta. Nos dois primeiros anos, era só á lapis. Nas carteiras individuais ou duplas havia um tinteiro embutido, quase cheio de tinta. As canetas de madeira com penas de aço deixavam calos no dedo maior (ainda tenho vestigio de um) de tanta força que se usava . As penas chegavam a abrir. Mas eram baratas e se trocava muito.Tenho ainda algumas penas com 86 anos, envoltas no talco que as protegia À tinta só se escrevia no caderno de passar a limpo Como uniforme usava-se um avental branco que estava sempre muito cheio de borrões de tinta esparramada. Acessorios e...