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A ESCRITA À MÃO

É o titulo de uma cronica de Ruy Castro que eu “roubei”. Continuo gostando de quase todas as suas cronicas, umas mais outras menos. Pena que Ruy Castro não seja paulistano. Com assuntos nossos a delicia da leitura seria maior. Mas, quando o assunto é geral sempre vai fundo na minha memória. Voltei aos idos de 1939 quando, no terceiro ano do então curso primário já tinha subido de status e tinha permissão de escrever á tinta. Nos dois primeiros anos, era só á lapis. Nas carteiras individuais ou duplas havia um tinteiro embutido, quase cheio de tinta. As canetas de madeira com penas de aço deixavam calos no dedo maior (ainda tenho vestigio de um) de tanta força que se usava . As penas chegavam a abrir. Mas eram baratas e se trocava muito.Tenho ainda algumas penas com 86 anos, envoltas no talco que as protegia À tinta só se escrevia no caderno de passar a limpo Como uniforme usava-se um avental branco que estava sempre muito cheio de borrões de tinta esparramada. Acessorios e...

OUTROS TEMPOS...OUTROS COSTUMES

Neste longo caminho percorrido lado a lado nos bons e maus momentos fez de nós dois um ser unificado pelos mais fundos, ternos sentimentos Carlos Drummond de Andrade Ayrton eu nos casamos em 26 de dezembro de 1953, depois de dois anos entre namoro e noivado. Foi uma cerimônia simples e em casa demos uma “reunião” como pudemos. O dinheiro era curto e só deu para reunir a família e uns poucos amigos. Para nós isso não era importante. Nós é que éramos importantes para nós. Casei virgem. Era o usual da época. Embora os instintos fossem os mesmo...

TEMPOS DE CAMPOS SALLES - DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

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PEDAÇOS DE UMA HISTÓRIA DE VIDA

Como Foi bom Amar sempre e sempre. - no dia a dia de trabalho em que mãos apenas se tocam, mas o calor humano se transmitia. - no roçar dos lábios do “até logo” de pressa. - no “namoro” de amantes em que, mãos entrelaçadas, olhos nos olhos vivemos o prazer da “espera”... - no contato pele a pele das caricias mais intimas num preparo para a posse efetiva. Calor de vida, calor de paixão, mistura de sons, cheiros e gostos passando de um para outro. - na apenas proximidade do “depois” saciados de amor e da posse, no aconchego do abraço relaxado do sono.