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Mostrando postagens de junho, 2009

A PRIMEIRA EDIFICAÇÃO PAULISTANA

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A HISTÓRIA DO PÁTEO DO COLLEGIO

Usei a antiga grafia para melhor caracterizá-lo. Aí está a semente, o espaço onde a cidade de São Paulo começou. É o ponto de convergência direta ou indireta da travessa do Collégio (depois rua do Palácio e atualmente rua Anchieta);da rua do Tesouro (depois largo do Correio e depois ainda Largo do Tesouro); da Ladeira Municipal ( atual General Carneiro); da rua da Fundição (atual Floriano Peixoto) Conta a história que vindos de São Vicente, a missão jesuítica escolheu o local principalmente porque era mais fácil a defesa contra os ataques dos índios. Já estava aqui o padre Leonardo Nunes desde 1950. O lugar tinha uma posição estratégica, ocupando o alto da colina – exatamente aqui – defendido por escarpas abruptas e acessíveis por um lado apenas. E, cercada por dois rios: o Tamanduatei e o Anhangabaú. O primeiro está hoje “encaixotado” em concreto e o segundo canalizado no subterrâneo do Vale do Anhangabaú. A esse lugar chegaram 13 jesuítas, entre eles José de Anchieta e Manoel da Nó

O PATEO DO COLLEGIO EM FOTOS

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A TURMA DO PATEO DO COLLEGIO

Escrevi sobre a TURMA DO PÁTEO DO COLLÉGIO em maio de 2005 Quatro anos passados, para publicar sobre o grupo, o texto tem que ser repaginado; fazer a versão 2009. Afinal tudo muda. Muda o ambiente, mudam as pessoas, muda o contexto social, muda o comportamento pessoal, mudam os relacionamentos. Agora, continua uma tarde de terça feira . O ano é 2009, o mês é julho e o dia é 01. Ainda não são 14 horas. Venho das entranhas da terra, da maior estação do metrô paulistano e passo por uma Praça da Sé apinhada, desviando de “meninas-sanduíche” anunciando compra e venda de ouro, banquinhas de vendas de passes e cartões telefônicos, lupas - “especiais para ler a Bíblia” -, ambulantes de balas, chocolates, revistas e mil outras miudezas. E já estou chegando ao Páteo do Collégio, espaço grande em torno do monumento “Gloria Imortal aos Fundadores de São Paulo” que chama o nosso olhar para cima. E não temos como deixar de ver também a torre do Banespa, um ponto alto da cidade, de onde é possí

MEUS 12 DIAS "OCIOSOS"

Começaram no dia 10 de junho que já tem seu texto pronto (ping – pong...).Vim do Rio onde a temperatura estava nos 30 graus Celsius para a umidade, e no máximo 15 graus Celsius de São Paulo. Paguei um preço pela mudança , mas foi baixo por tudo de bom que aconteceu: atividades e espaços , cabeças e atitudes tudo diferente. Uma parada na minha rotineira vida (será que é tão rotineira assim?) Na quinta, 11, foi feriado. Passei o dia escrevendo para postagens nos dois Blogs. Problemas de família balançaram um pouco, mas não muito. Na sexta, 12, dia dos Namorados não significou nada para mim. Fiz rotinas domesticas porque aqui também se come. Recebi alunas do Campos Salles que procuravam material para a festa dos 85 anos da escola. Veio mãe e duas meninas jovenzinhas. Consegui para elas um mundo de material que tenho no meu acervo. . Xerocaram para exposição. Em seguida, no mesmo dia, com meia hora de intervalo, chegou o repórter Marcelo Guedes para entrevista gravada para a RedeTV.

PING PONG - Uma aventura televisiva

PING - São Paulo - Rio de Janeiro saindo do aeroporto de Congonhas, as 7:00h. Lugar bonito, movimentado, tropeçando em executivos com suas pastas de laptop inconfundíveis. Todos, mas todos mesmo os atendentes da TAM (não sei de outros) com sorrisos, me acompanhando cada passo. O PING São Paulo – Rio acontece através do espaço. Para mim mais do que um espaço físico, um espaço no qual eu consigo imaginar uma giga biblioteca de conhecimentos, um ciber espaço. É aí que eu localizo o meu Google. Mas não deixo de, mais do que apenas olhar, ver o azul de um céu limpo, floquinhos brancos de nuvens e de sentir que estou solta e nem a gravidade me puxa para baixo. Vôo TAM até com café da manhã. Os executivos que saíram de casa quase de madrugada e deixaram companheiras e filhos ainda dormindo, são cuidados logo cedo para chegarem ao trabalho em forma. De repente, um Pão de Açúcar que eu não via há muitos anos, que me trás uma lembrança de um tempo de sonhos, por volta de 1952. Como a memóri

O BAU DA MEMÓRIA

Há algo que desejamos que permaneça imóvel ao menos na velhice”: o conjunto de objetos que nos rodeiam. (...) eles nos dão um assentimento à nossa posição no mundo, à nossa identidade.(...) são nossos objetos biográficos<. Ecléa Bosi - O tempo Vivo da memória. Era uma vez um baú. Como todo baú que se preza aquele também era de madeira e ocupava um lugar importante, na sala principal da casa. Um dia, alguém ouviu um zum zum e se aproximando bem pode ouvir uma vozinha esganiçada falando, falando falando. Não dava nem tempo do seu parceiro argumentar ou dialogar. O alguém foi se aproximando, abriu a tampa do baú e lá dentro encontrou objetos bastante diversos, ajeitados, dividindo um espaço comum. Foi fácil identificar de onde vinha a tal vozinha e de quem era. - Pois é – dizia a Tesourinha - eu sou a moradora mais velha deste baú. Não a que mora há mais tempo, mas a mais velha em idade. Tenho quase cem anos e você deve andar por aí. Ganhamos o direito de

TROFEU DA IMBECILIDADE.... de propaganda

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Sim, é isso mesmo, Na minha cotação, veja o que ganhou o TROFEU IMBECILIDADE, O IGNOBEL DA FUTILIDADE E OSCAR DA PIOR PROPAGANDA. Retrato de uma época que enfatiza o consumismo e a superficialidade, isso ainda é reforçado com imagem de meia folha em um caderno importante de um jornal de grande circulação. Será que casamento é isso? Pela ênfase dada, muitos jovens vão acreditar que é isso sim. O CASAMENTO PERFEITO: COMPRAS E DIVERSÃO. Nem vão parar para pensar que casamento é muito mais. É COMPARTILHAR com o que isso traz de comportamento e atitude; é TOLERAR que se aprende com a convivência, com desprendimento e com vontade; mas é, sobretudo AMAR, AMAR, AMAR E AMAR. Cultivar o sentimento, adubando-o sempre. Porque o titulo da propaganda não poderia ser: O CASAMENTO PERFEITO: AMAR, COMPARTILHAR , TOLERAR. Mas isso não vende!!! Não tem valor de mercado!!!

A PRIMEIRA GELADEIRA A GENTE NÃO ESQUECE...

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MAS DEPOIS VEM AS OUTRAS E.... Foi naquele tempo em que pelas ruas circulavam principalmente os Fords. e Chevrolets de carrocerias enormes, e principalmente sem o horror dos gasogênios. A euforia de consumo se estendeu a tudo o que podia ser importado principalmente utensílios domésticos, o sonho das donas de casa. Junto com as peças de reposição dos carros importados para atividades comerciais, nossa casa ganhou uma geladeira Crosley Shelvador. a primeira de nossa vida. Branca, como devem ser as geladeiras, com detalhe azul claro. Trinco mecânico, ainda não magnético. O “gigante” branco ocupava muito espaço nas pequenas cozinhas. A geladeira era o "deus" maior no “templo” doméstico que era a cozinha. Pouco aproveitamento de espaço, importava era a pose, a imponência. Também, não havia o hábito dos gelados e o interior ficava quase vazio. Não nessa nossa geladeira, e não nos primeiros tempos quando a vizinhança pedia para guardar a carne da semana. Quase a metade da gela