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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

BIBLIOTECA DE SÃO PAULO -RECÉM INAUGURADA

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Semana passada, decidi que iria ver de perto a nova Biblioteca de São Paulo, novinha em folha. Vou de metrô porque é mais fácil. E aproveito ler o livro da vez porque o movimento não me causa nenhum transtorno. E o livro da vez é A LINGUAGEM DA PAIXÃO, de Mario Vargas Llosa*. Não é dos ultimos mas é sempre atual o modo como é escrito. Chegando ao meu destino chego também ao capitulo do livro EPITÁFIO PARA UMA BILBIOTECA, onde Vargas Llosa relaciona e comenta sobre as bibliotecas que ele conheceu ao longo do seu tempo de viajante pelo mundo. E eu ia visitar a nossa nova Biblioteca. Nesse preciso momento. Isso que eu chamo SINCRONICIDADE... Dois acontecimentos sem nenhuma relação acontecendo simultaneamente. Coincidencias (ou sincronicidades) à parte, voltamos à nossa Biblioteca. Desço na Estação Carandiru. E me pergunto porque conservar esse nome que só sugere coisas ruins? Se clubes esportivvos tem seu nome atrelado ao nome original da estação ( Corintias-Itaquera, Palmeiras-B

A ESCRITA À MÃO

É o titulo de uma cronica de Ruy Castro que eu “roubei”. Continuo gostando de quase todas as suas cronicas, umas mais outras menos. Pena que Ruy Castro não seja paulistano. Com assuntos nossos a delicia da leitura seria maior. Mas, quando o assunto é geral sempre vai fundo na minha memória. Voltei aos idos de 1939 quando, no terceiro ano do então curso primário já tinha subido de status e tinha permissão de escrever á tinta. Nos dois primeiros anos, era só á lapis. Nas carteiras individuais ou duplas havia um tinteiro embutido, quase cheio de tinta. As canetas de madeira com penas de aço deixavam calos no dedo maior (ainda tenho vestigio de um) de tanta força que se usava . As penas chegavam a abrir. Mas eram baratas e se trocava muito.Tenho ainda algumas penas com 86 anos, envoltas no talco que as protegia À tinta só se escrevia no caderno de passar a limpo Como uniforme usava-se um avental branco que estava sempre muito cheio de borrões de tinta esparramada. Acessorios e

UMA FATIA DO MEU PASSADO

Ganhei de volta uma fatia do meu passado ao receber uma mensagem de Carmen Silvia. Escondida na minha memória, voltou clara e vivente como o foi há tanto tempo. Há 60 anos. Carmen Silvia é filha de Helena do grupo dos cinco que cursaram a História Natural da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP entre 1948 e 1951. Quatro mulheres e um único homem que se casou com uma delas. Convivemos quatro anos no pequeno espaço do Palacete Glette, um tempo para mim de formação de personalidade e de profissionalidade. Helena sempre foi a musa da turma. Bonita, elegante, finissima nas atitudes e no trato, a mim encantava. Eu a tinha como um modelo. Chegava à Glette sempre de carro com motorista e isso já mostrava sua situação social. Mas, com simplicidade, simpatia e empatia compartilhava de tudo, com todos . Eu, baixinha, feiosa e sem graça até casei com Ayrton antes dela. Mas, ela já namorava Julio quando Flavio (meu filho) nasceu e ela foi me visitar. Casou com Julio e formam um

COMPLEMENTAÇÃO DO TEXTO DE 27 DE JANEIRO

Aquele texto sobre o meu “passeio” pela informática terminei quando iniciava minha fase leptopiana. Tenho um Windows Vista, um Office 2007, som e imagens de primeira linha e já estou me acostumando com os muitos recursos de que disponho agora. Hoje fui entrevistada via Skype, pela primeira vez. Uma pergunta sempre feita:: “ no que o uso da informática de um modo geral e da Internet em particular mudou a sua vida ” Além das coisas obvias que sempre falo, acabei por lembrar de uma coisa importante que aqui vai relatada: Por volta de 1995 meu contato com meu filho e netos gêmeos, então com 10 anos era bastante grande. Quando eles conversavam entre eles, eu me sentia totalmente marginalizada. O que eles falavam parecia chinês. Eu não entendia nadinha. Havia aqui em casa mais de um computador, meu filho trabalhava com eles o dia todo e o vocabulário era o técnico. Só que as crianças já dominavam o palavreado todo. Não me agrada ficar “por fora”e o jeito foi entra

O MUNDO ECOLÓGICO NO FINAL DO SÉCULO XIX

Vc sabia que no inal do século XIX,informações diziam que: - 300 milhões de aves eram abatidas na Europa para adornar chapeus das damas. - Uma única casa londrina importou 400.000 beija-flores, 6.000 aves do paraíso e 500.000 asas de pássaros diversos. Para que? - Em quatro meses foram vendidos na Europa 800.000 pássaros das Indias e do Brasil Os protestos começavam, a palavra ECOLOGIA.não tinha sido criada e o Homem não tinha se dado conta de quanto estava interferindo na Natureza. E ainda demorou bastante para o “barulho” começar. Veja agora, no começo do século XXI quanto aprendemos, quanto nos conscientizamos e o quanto já atuamos. Este e o próximo texto são atuais e motivadores. E é o BLOG exercendo um de seus objetivos: divulgação.

GENTE QUE CUIDA REALMENTE DA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA

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PROJETO NINHOS Viagens sempre são produtivas desde que se tenha o espirito aberto a todo tipo de informações e que se esteja atenta a acontecimentos que podem ser divulgados. E estou sempre ligada. Neste ultimo fim de semana, em uma viagem do tipo familiar para São Carlos, em que o bate papo certamente ficaria restrito ao gratificante reencontro como acontece em um casamento, tomei conhecimento de um projeto ecologico que “acendeu” a minha formação de bióloga. Conversei bastante com o primo Ronaldo - que faz parte do projeto e de muitas outras maneiras preserva a natureza a seu modo) - e resultou daí um e-mail, um contato com resumo que transcrevo: “Na região de São Carlos ainda existem pequenos fragmentos importantes de mata nativa onde observamos populações das espécies Ramphastus toco e Amazona aestiva. O grande desafio dessas espécies é encontrar locais apropriados para a nidificação. O Projeto Ninhos foi desenvolvido com a finalidade de aumentar a oferta de locais apropr