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Mostrando postagens de março, 2020

1950 - EU e UM SAPO

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Começo com uma foto que encontrei em algum canto por conta das arrumações em tempos de isolamento.  Segundo ano da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, curso de História Natural que funcionava em um palacete na Alameda Glette nos Campos Elíseos.  Aula de Fisiologia Animal, prof. Paulo Sawaya.  Comprovar in loco o que se aprendia nos livros.  Já devo ter escrito sobre o assunto em algum lugar, mas certamente não teria como abertura essa foto encontrada por conta do atual Coronavirus que me fez isolada em casa e remexer em cantos nunca dantes remexidos.  Se já escrevi, faz tempo e o meu público não é o mesmo e vale a pena  republicar como nome  O SAPO NA MINHA VIDA                                                            Sapo jururu. Na beira do rio                                                             Quando o sapo grita maninha,                                                   

RETROSPECTICA 2019 – RESUMO (tão resumido quanto possível)

Continuo praticamente a mesma. Nesta fase da vida não se muda muito. Já temos as manias e os pensamentos cristalizados. Mudanças só as circunstanciais. Minha saúde física e mental está além do esperado em meus quase 90 anos. Fiz um relatório completo de como estão meus aparelhos e sistemas agora, para poder acompanhar as mudanças que forem acontecendo. Todo o meu acompanhamento é pelo Hospital das Clínicas: Geriatria, Ginecologia (grupo de mama), Ortopedia (acompanhamento anual da cirurgia) Otorrino (próteses), Psiquiatria (grupo LIM27). Oftalmologia pelo IMO. Atividades domésticas continuam sendo as mesmas: lavo, (louças e roupas) cozinho e administro desde compras, pagamentos e reposição de aparelhos domésticos que estão envelhecendo comigo. Trabalhos Manuais não fiz nadinha. Cinema só aqueles filmes que assisto nos Encontros Culturais do prof. Terron. Vejo alguns filmes pela Netflix (gentileza do Jarlei) e de ótimos e diferentes filmes no Films & Arts e Eurochanel (f

JUSTIFICANDO E EXPLICANDO A PRÓXIMA POSTAGEM

Passei dias na dúvida se deveria ou não postar o resumo da minha RETROSPECTIVA 2019 neste Blog. Mas, como digo sempre o Blog é MEU.  Posto o que eu quero, como eu quero, o quanto eu quero, quando eu quero e sobre o que eu quero. Desde que eu justifique e explique. E não obrigo ninguém a ler. Faço as minhas RETROSPECTIVAS desde 1954, no começo de 10 em 10 anos e a partir de 2000 são sempre anuais. E a cada ano os itens que a constituem aumentam ou diminuem ou até mudam. É um TRABALHO que   me consome muita energia por aproximadamente dois meses. É na verdade uma prestação de contas de mim para mim.  Desde que bem registrada mostra o que fiz, o quanto fiz e como fiz na minha vida nesse ano.  Tenho que consultar folha por folha os 365 dias registrados no meu diário, a minha agenda de trabalho rabiscada porque nem sempre o que programo posso fazer, e uma pasta onde guardo material cujo simples registro não é o suficiente.   E o primeiro passo é o que chamo COLETA DE DAD

02 DE MARÇO 2020 - 20 ANOS SEM AYRTON

 Hoje   a postagem marca um dia especial - os 20 anos  do termino do ciclo de vida de Ayrton de Carvalho, meu  companheiro e amor de 46 anos. É um dia para resgatar todas as memórias  de nosso tempo do conhecimento necessário até o NÓS quando nos tornamos   um ser único pelo amor, pela  vivencia e pelo compartilhar sempre. Quando  me senti sozinha tive necessidade de escrever como eu via Ayrton e  me dou o direito de  copiar o que escrevi então e compartilhar com todos  a importancia desse resgate  que continua expressando o que  ainda  penso e sinto.                  AYRTON... VISTO POR NEUZA É um r et r ato de vida. Esc r ito po r mim, Neuza, sua companhei r a de 46 anos, pode soa r piegas, mas é a visão de quem só o enxe r gou com os olhos do amo r , de um g r ande e p r ofundo amo r . Sou suspeita em minhas conside r ações, pa r cial com ce r teza, mas é um di r eito que tenho de esc r eve r o que sinto e penso sob r e ele. Nossa vida foi simples, comum, mas r i

2014 - 14 ANOS ANTES

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2014 -  Passaram 14 anos que Ayrton completou seu ciclo vital.  e novos procedimentos de vida foram necessários. MISSÃO CUMPRIDA Quem leu minhas postagens anteriores no blog, por certo ficou sabendo e por que eu não gosto de velório e nem de enterro. E na sequência também não gosto de cemitério. E quem gosta? Mas, ainda tinha um cemitério ligado à minha vida. Um cemitério vip, com “habitantes’ de top, visual lindo, e por isso mesmo caro para manter o verde a perder de vista, e um atendimento vip. Para quem pode e quer. Não tenho nada a ver com isso e resolvi resolver uma a situação no mínimo incômoda.   Mas ainda estavam lá o que chamamos de “restos mortais” e ficariam lá enquanto eu pudesse pagar a manutenção. O que fazer para resolver? E uma ideia surgiu na sequência da minha DOAÇÃO DE CORPO.     Foi a DOAÇÃO DE OSSOS. Cuidei da parte burocrática com o Serviço Funerário, contatei a administração do cemitério e o ICB - Departamento de Anatomia do Instituto   Biomédicas