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ÚLTIMA DIVULGAÇÃO DO ANO

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No dia 21 de novembro de 2010 a Folha publicou anuncio de meia página sobre  o descarte de medicamentos. Muito valioso do ponto de vista de proteção ao meio ambiente, não voltou a publicá-lo (pelo menos não o vi e sou assinante da Folha). faço então o meu papel de divulgadora porque o meu público leitor  é outro. Não há redundância. Veja a publicação e conscientize-se para uma atitude ecologicamente correta.  Esse sim é um texto que pode e deve ser repassado.

O MUNDO ECOLÓGICO NO FINAL DO SÉCULO XIX

Vc sabia que no inal do século XIX,informações diziam que: - 300 milhões de aves eram abatidas na Europa para adornar chapeus das damas. - Uma única casa londrina importou 400.000 beija-flores, 6.000 aves do paraíso e 500.000 asas de pássaros diversos. Para que? - Em quatro meses foram vendidos na Europa 800.000 pássaros das Indias e do Brasil Os protestos começavam, a palavra ECOLOGIA.não tinha sido criada e o Homem não tinha se dado conta de quanto estava interferindo na Natureza. E ainda demorou bastante para o “barulho” começar. Veja agora, no começo do século XXI quanto aprendemos, quanto nos conscientizamos e o quanto já atuamos. Este e o próximo texto são atuais e motivadores. E é o BLOG exercendo um de seus objetivos: divulgação.

NATUREZA IRRITADA

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A foto de Pierre Gleizes tirada em 2009 para o Greenpeace dispensa texto. Por si só mostra as consequencias diretas do aquecimento global nas uvas francesas. Uvas desidratadas viram uva-passa no proprio pé .

CONVERSINHA - um continho despretencioso

Cenário – escritório da repórter de um grande jornal de uma grande cidade. Tempos – Atualidade – dia de APAGÃO Personagens- lápis e papel Lápis conversando com o papel: - Ufa!!! Estou cansado. Sabe o que eu fiz até agora? Fui usado para escrever uma reportagem que minha dona tinha que entregar sem falta ao jornal onde trabalha. Encheu várias folhas de papel no bloco onde vc estava. - Estranho respondeu o papel. Ela nunca faz isso. Sempre usa o computador e nem me usa. Não imprime nada. Manda direto via e-mail. - Pois é, mas hoje aconteceu um APAGÃO. Faltou luz em grande parte da cidade e ela teve que voltar aos velhos tempos de lápis e papel. E então aproveitou para escrever sobre o que está acontecendo na terra. E saiu um bom artigo só que enquanto ela escrevia eu fui sentindo aquele friozinho na barriga, aquela sensação de tudo o que ela escrevia dizia respeito também a mim. Sou de madeira e pelo que ela diz, sou uma espécie em extinção. Daqui a alguns anos não haverá mais m...

MAIS ÁRVORES EM MINHA VIDA -1

Já falei em Figueira, em Paineiras, no famboyant da Dr.Arnaldo, e ainda não falei na Seringueira da rua Caativa. Quando a minha família – Ayrton, eu, Flavio, Jurema e meus pais –nos mudamos para a rua Caativa, no Alto da Lapa, em 1962, tínhamos um grande terreno à frente da casa, que na realidade seria ¼ de uma praça, mas que assumimos, cuidamos e passou a fazer parte, se não legal, mas de uso nosso. Na lateral da casa, também havia muito espaço de terra para “pintarmos” de verde a nossa nova casa. Logo começamos a plantar árvores não só na calçada, mas na “praça” e na lateral. Eram sibipirunas ainda pequenas, de 80cm a 1m. As árvores foram crescendo de vagar e começaram a fazer parte de nosso cotidiano. Davam sombra, “pousavam” para fotografias, enfeitavam o conjunto. Na lateral da casa resolvemos plantar uma seringueira. Mal escolhida, porque ele cresce muito, tem raízes relativamente rasas para o porte.Eu deveria saber disso e mais, que deveriam ser preservadas as raízes-escoras,...

A FIGUEIRA DA GLETTE

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O Palacete Glette foi demolido na década de 70, os “gletianos” perderam suas referencias. O terreno agora abriga um estacionamento. Mas, a Figueira, aquela que sombreava as “happy hours" dos Street no final da década de 20, sobreviveu. Sempre crescendo, seu tronco cada vez mais grosso, a cada ano produzindo folhas novas e figuinhos como frutos, a pobre figueira mistura-se a carro, fumaças, restos de coisas. Seus galhos chegam até o outro lado da rua e aí respira a fumaça de muitos e muito ônibus do Terminal Princesa Isabel. E, ao cair da noite, o cheio da fumaça muda: agora são os churrasquinhos “de gato” que alimentam uma população carente de tudo. Convivendo com a Figueira durante os quatro anos importantes da minha vida, anos que me formaram profissionalmente, sempre a respeitei como ser vivo, como companheira calada e testemunha das aflições dos exames, dos relaxamentos pós estudos, “participante” das conversas amigas. Só não namorei sob seus galhos. Que pena. Teria mais a co...