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ABRINDO 2011

Colocar o primeiro post do ano é sempre uma responsabilidade. Sempre se espera da gente alguma coisa nova, prefaciando os próximos que virão. Como trabalho com Memória, mais propriamente com Resgate de Memória, estou sempre ligada ao assunto.  Encontrei um texto,   e  aqui está ele. Proust...Carlos Heitor Cony Já está ficando  lugar comum citar Proust sempre que se fala em resgatar memória. Seu livro “A Procura do Tempo Perdido” parece ser a bíblia  do pessoal que trata do assunto e quase sempre lá estão as “madeleines”,  o chá servido pela tia de Proust e o desenrolar de suas memórias. Mas, porque não nacionalizar  esse  intróito usando trechos de Carlos Heitor Cony em seu livro “Quase Memória Quase romance.” Ele parte de um embrulho recebido e então, através dos sentidos vai compondo a história do pai. “A principio a letra. A letra e o modo. Só o pai faria aquelas dobras no papel, só ele daria aquele nó no barbante ordi...

TEMPOS DE GINÁSIO PAULISTANO - parte 2

No ano de 2008 postei um texto sobre meus tempos de Ginásio Paulistano. Mais de um ano depois, alguem leu o texto, se encontrou no espaço e resolveu complementar o meu texto. Assim, com a autorização de Rubens Sewaybricker estou postando hoje o texto dele que complementa o meu. Aqui vai ele. Meus tempos de Colégio Paulistano – 1941 – 1947 Rubens Sewaybricker (81 anos) Vinhedo SP Exatamente o mesmo período da Vovó Neuza, com exceção do ano de 1945 que cursei no Colégio Bandeirantes. Eu morava num sobrado, na Rua Fagundes, de onde se avistava o Paulistano e se conseguia ouvir, às vezes, a voz de um professor dando aula quando se aproximava de uma janela. 1941 a 1944 Ginásio Como a Vovó Neuza já descreveu havia uma quadra de esportes separando os dois prédios do estabelecimento. Nesse local os alunos tiveram a chamada “Instrução pré-militar”, uma criação do governo de Getúlio Vargas. O instrutor era um sargento do Exército (ordem unida, basicamente). Quando o Brasil declarou guerr...