ABRINDO 2011
Colocar o primeiro post do ano é sempre uma responsabilidade. Sempre se espera da gente alguma coisa nova, prefaciando os próximos que virão. Como trabalho com Memória, mais propriamente com Resgate de Memória, estou sempre ligada ao assunto. Encontrei um texto, e aqui está ele. Proust...Carlos Heitor Cony Já está ficando lugar comum citar Proust sempre que se fala em resgatar memória. Seu livro “A Procura do Tempo Perdido” parece ser a bíblia do pessoal que trata do assunto e quase sempre lá estão as “madeleines”, o chá servido pela tia de Proust e o desenrolar de suas memórias. Mas, porque não nacionalizar esse intróito usando trechos de Carlos Heitor Cony em seu livro “Quase Memória Quase romance.” Ele parte de um embrulho recebido e então, através dos sentidos vai compondo a história do pai. “A principio a letra. A letra e o modo. Só o pai faria aquelas dobras no papel, só ele daria aquele nó no barbante ordi...