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Mostrando postagens de 2018

FECHANDO 2018

Estou atrasada. Não escrevi nada este final de ano. Tempos de muitos compromissos profissionais, tentando finalizar trabalhos e projetos, resgatar pessoas e compromissos sociais, fui deixando o texto em si, mas sua gestação vem de algum tempo. A escolha do tema não é fácil. Um final de ano requer escolha significativa. Entre as minhas várias atividades escolhi a que mais me envolveu e aquela a que dei prioridade possível. – MÚSICA. Tenho toda a minha atividade musical anotada, ao longo do ano e não foram poucas. Entre janeiro e dezembro assisti a 90 programas musicais, a grande maioria ao vivo ou alguns em gravações profissionalmente perfeitas pela TV Cultura.  Todos registrados na Retrospectiva 2918. Na impossibilidade de falar de todos escolhi para escrever mais e tecer comentários sobre VIVALDI – AS QUATRO ESTAÇÕES - ORATÓRIOS – de HANDEL e de  JOHN ADAMS, e MESSIAH GOSPEL                                                                                                  

UMA CIDADE - BUIQUE - UM ESCRITOR - GRACILIANO RAMOS

UM POUCO DE LITERATURA PARA VARIAR DE TANTA MÚSICA UMA CIDADE - BUIQUE             UM ESCRITOR - GRACILIANO RAMOS BUIQUE -  O escritor GRACILIANO RAMOS foi a mais famosa personalidade brasileira que já residiu em Buíque, município do Agreste pernambucano, distante 285 km do Recife. Nascido em 1892, em Alagoas, aos dois anos de idade ele mudou-se, com os pais, para a Fazenda Maniçoba (hoje Fazenda Pintadinha). A Fazenda Pintadinha é uma área de 200 hectares, localizada no distrito de São Domingos, a 21 km de Buíque (por estrada de barro), Conserva ainda em bom estado (e com algumas características originais) a casa onde Graciliano Ramos viveu. O atual proprietário das terras tem consciência do valor histórico da casa e não permite que ela sofra alterações em sua estrutura. Da construção original, as únicas partes alteradas foram os pilares que sustentam o telhado do terraço: eram de madeira e hoje são em alvenaria. No seu livro INFÂNCIA Graciliano Ramos descreve co

UMA IMERSÃO GLORIOSA NO THEATRO MUNICIPAL COM STRAVINSKY- A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA- BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO – ISMAEL IVO - REGENTE ROBERTO MINCZUC – ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

UMA IMERSÃO GLORIOSA NO THEATRO MUNICIPAL COM STRAVINSKY- A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA- BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO – ISMAEL IVO - REGENTE ROBERTO MINCZUC – ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL – imaginem a soma desses valores [NNH1]   . Pinceladas sobre os supracitados: Stravinsky – 1882-1971 – Um dos mais importantes compositores modernistas     do século XX. Depois de sair da Rússia durante a Revolução de 1917, foi para a Suíça e viveu muito tempo em Paris para indo também para os Estados Unidos onde morreu. Seus balés famosos são O Pássaro de Fogo, Petruchka ,    A Sagração da Primavera. A Sagração da Primavera A célebre composição de Stravinsky é hoje considerada um símbolo da musicalidade erudita, mas na época causou polemica. Este espetáculo narra a trajetória de uma jovem marcada para ser entregue como oferenda à divindade primaveril, no auge de um ritual pagão, com o objetivo de conquistar para seu povo uma colheita proveitosa. Estreia se deu na capital fra

VENCENDO A BUROCRACIA NA CONQUISTA DA MINHA IDENTIDADE USPIANA

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Sou uspiana sim e tenho grande orgulho disso, mas durante muito tempo “desapareci” dos quadros da instituição. Porque saí da USP em 1951. Não fiz Mestrado (não existia na época) e nem Doutorado. Sou apenas Licenciada porque era um dos caminhos que a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras nos oferecia. Não estudei na Cidade Universitária, no belo campus do Butantã, porque ela não existia na época. Estudei no Palacete Glette e na rua Maria Antonia e a minha identidade ficou dispersa, perdida por aí nas mudanças de espaço. Mas, eu tinha sim uma identidade USP de 1948 pelo Instituto Oscar Freire. Pode até ter sido perdida no amontoado de papeis que a Administração Central    guarda. Mas eu a tenho sim e está aqui. Durante 50 anos fiquei longe da “minha’ escola da Glette, mas não da instituição USP que sempre esteve na minha memória. Comecei a voltar fisicamente no cinquentenário de nossa formatura sem mais o palacete Glette que fora demolido, mas ainda com a Figueira, ún

AMENIDADES - uma lingua portuguesa "abrasileirada"

  Se dois brasileiros se encontrassem em  um restaurante qualquer pais do mundo   e os dois  conhecerem nossas expressões idiomáticas, ninguem entenderia sua conversa "alimentar"  Por que?  O texto explicativao que estou copiando   é interessante, bem humorado  e é um interludio ameno em tempos de crise. Só pra relaxar!!!!!!!! LÍNGUA PORTUGUESA Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil. Como a língua portuguesa é rica em expressões! Veja o quanto o vocabulário "alimentar" está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia. Aí vai. Pergunta: - Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"? Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doc

PRÉLUDE à L'APRÈS-MIDI D'UN FAUNE - DEBUSSY

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Minha música nesta semana que passou começou na Sala São Paulo com a OSUSP (Orquestra Sinfônica da USP) tocando  Prélude à L'après-midi d'un Faune. A música sem dúvida é maravilhosa  mas para mim ela só se completa com o balé  que se coreografou sobre ela.  Já tinha começado a pesquisar sobre o assunto , me envolvi de novo e  montei  o texto com as informações que   me fazem completar a música. Sempre é um pouco mais de conhecimento para se acrescentar à nossa formação cultural.  Aqui vai ele então. PRÉLUDE À L’APRÈS- MIDI D’UN FAUNE – poema sinfônico composto por Claude Debussy -  ilustrado por Manet - dançado por Nijinsky e Nuroyev Claude Debussy (1862-1918) foi um compositor revolucionário e um pianista francês, criador de um original estilo de música inspirado nos ideais da pintura impressionista. Debussy se baseia no poema de Mallarmé que conta a história em um clima sensual de um Fauno que toca sua flauta nos bosques e fica excitado com a passagem das