MEU ABRIL CULTURAL

Minha primeira atividade cultural de abril foi no dia 10 com a aula sobre Historia da Arte no Masp. Nesse dia o pintor estudado foi Rembrandt e a prelação de Renato Brolezzi foi especial como sempre. Ele fala sobre a obra do ponto de vista tecnico, detalhes da pintura, suas relações com a História, o espaço, as obras contemporâneas de artistas contemporâneos. Foram ao todo 56 slides apresentados.

Musica para mim, está ensaiando os primeiros passos neste ano. Aconteceram concertos, muitos, na Sala São Paulo, Cultura Artistica, mas, ou eu não fui pelo preço ou eu não tenho companhia, o que é muito ruim.

Comecei com pequenos conjuntos, mas sempre é musica. No dia 13 a musica foi ouvida na Igreja da Boa Morte. Uma igreja que tem historia, totalmente restaurada avivou minha curiosidade e eu fui até lá não só pela musica mas pelo visual e pela história que sempre emerge de um espaço carismático. A “Musica em Cena” (programa anexo) apresentou um duo de violino e violoncello com um programa simples, mas erudito para satisfazer uma plateia minima e nada conhecedora. Mas, Vivaldi e Mozart pelo menos rechearam o meio do dia (12h).

Ainda no dia 13 consegui chegar até o Olido para assistir às Vesperais Liricas que há 30 anos se apresentam na cidade. Não foi uma ópera encenada como em grandes teatros, mas desta vez foi muito bem apresentada com cantores-atores bem ensaiado. De outras vezes tem sido só cantadas. A ópera foi WERTHER de Massenet (programa anexo).Aprendo muito porque para reforçar o que vi e ouvi vou atrás de meus livros sobre o assunto e sempre acrescento alguma coisa.

No dia 15 as atividades foram visuais. Passei no Museu da Lingua Portuguesa para ver apenas a parte itinerante que desta vez não foi sobre um escritor mas sobre um assunto que tinha o nome de MENAS.É sobre o certo e o errado na lingua. Muito bem apresentado fiquei bom tempo lendo tudo. Pretendo voltar. Os outros andares não revisitei porque já os conheço bem, mas paro sempre encantada naquela árvore de papel que é diferente e muito, muito bonita.

Atravessei a rua e fui até a Pinacoteca para dar uma olhada nas Brasilianas do Itaú.Nada muito diferente. Muito Debret e outros do século XIX. E então até a Estação Pinacoteca rever minhas amigas. Caminho doloroso entre a Pinacoteca e a Estação Pinacoteca. Distancia pequena mas pontilhado de drogados.

Na Estação Pinacoteca,subi para ver a exposição de um artista pop, Andy Warhold (1928-1987) com suas gravuras de personalidades, suas latas de sopa... Um aprendizado em arte contemporânea.
"Warhold reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor,Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa".

No dia 22 o enfoque foi em artes visuais, mais propriamente Surrealismo. No Masp palestra com diretor da fundação Mapfre sobre Max Ernst, com explicações didáticas e quase 200 slides. A exposição teve o nome de “Uma Semana deBondade” (folder anexo)Depois, o privilégio de ver o que o Masp tinha sobre o artista, antes da abertura da exposição. Na minha idade não esperava gostar de Surrealismo (formação muito diferente) mas dessa exposição gostei.Gostei mesmo
No dia 24, depois do “Encontro com a “São Paulo de Marcos Rey” na Casa das Rosas, fui até o Centro de Musica Brasileira, no auditório da Cultura Inglesa. Um programa com modinhas, cantigas e canções brasileiras passando por Nepomuceno, Marcelo Tupinambá, Waldemar Henriques, Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda. Interessante.

E o mês terminou muito fraco do ponto de vista cultural. Devo caprichar mais no mês de maio.
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