PAROU A CHUVA - FRIOZINHO JÁ DE INVERNO
É o dia 27 de junho. Já é noite. Escura como devem ser as noites de inverno. Mas não chove. Enfrento a escuridão, mas por gentileza entro na Praça das Artes pelo portão (não oficial para entradas) da Rua Conselheiro Crispiniano. Mais seguro com certeza. Encontro amigas casuais do Teatro Municipal e elas e ajudam a vencer o tempo porque chego sempre mais cedo. Surpresa – Há um programa-folheto agora só para o Quarteto de Cordas até dezembro. Lindo. Para ser guardado. Entrar na Sala do Conservatório já é voltar no tempo, na primeira década do século XX, mais precisamente em 1909. Independente das desconfortáveis cadeiras e do lustre inadequado para o espaço, continua sendo um lugar de música. Encontrei e conversei com alguém sem a qual Betina não existiria: sua mãe. Conversamos. E chega então o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. O “meu”, o “nosso” quarteto. Ainda lembrando o Quarteto de Leipzig de há dias atrás. Não comparo....