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Mostrando postagens de junho, 2013

PAROU A CHUVA - FRIOZINHO JÁ DE INVERNO

É o dia 27 de junho. Já é noite. Escura como devem ser as noites de inverno. Mas não chove. Enfrento a escuridão, mas por gentileza entro na Praça das Artes pelo portão (não oficial para entradas) da Rua Conselheiro Crispiniano. Mais seguro com   certeza.   Encontro amigas casuais do Teatro Municipal e elas e ajudam   a vencer o tempo porque chego sempre mais cedo. Surpresa – Há um programa-folheto agora só para o Quarteto de Cordas até dezembro. Lindo. Para ser guardado.  Entrar na Sala do Conservatório já é voltar no tempo, na primeira década do século XX, mais precisamente em 1909. Independente das desconfortáveis cadeiras e do lustre inadequado para o espaço, continua sendo um lugar de música.   Encontrei e conversei com alguém sem a qual Betina não existiria: sua mãe. Conversamos. E chega então o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. O “meu”, o “nosso” quarteto. Ainda lembrando o Quarteto de Leipzig de há dias atrás. Não comparo....

10º CURSO SOBRE HISTÓRIA DE SÃO PAULO NO CIEE

  Como em todos os anos no segundo semestre, o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola) está oferecendo o curso sobe a História de São Paulo. Este será o 10º curso. A programação está aqui. Com inicio em 15 de agosto, será ministrado no CIEE da Rua Tabapuã 540. Com início às 9h, é interessante chegar antes para o café da manhã, uma iniciativa  pioneira  nas palestras matutinas como fator socializante. Para cada palestra há uma inscrição pessoal. Para isso acesse o site www.ciee.org.br/Institucional/eventos/agenda.  Há obrigatoriedade de inscrição com o CPF e a impressão da mesma para ser apresentada no dia de cada palestra. Caso as inscrições ainda não estejam abertas, faça-a no decorrer de julho quando elas abrem.   Faça o  curso todo ou escolha a palestra que mais interessar. Vale a pena usar essa oferta do CIEE Abaixo a programação detalhada. DATA   AULA DOCENTE 1 15/8 A ocupação produtiva ...

UMA NOITE DE CHUVA REGADA A BOA MÚSICA

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Não bastasse o dia inteiro de chuva, mas ela se estendeu pela noite adentro. Normalmente e racionalmente eu não deveria sair de casa.   Calçadas quebradas, semi escuridão onde tomo o ônibus não me amedrontaram. Encontrei no ônibus o simpático Raimundo e não me senti tão sozinha. Logo depois   a amiga Irlei me deu ainda maior segurança. Impossível coordenar guarda chuva e bengala. Então me refresquei com os pingos em troca de maior segurança. Uma vez dentro do metrô tudo “são flores”. Chegamos. Ainda por vencer um espaço grande para mim, ficamos a espera. Encontro com Dante Pignatari essa figura impar, agitado para cobrir tudo e todos nesse evento que tinha a sua curadoria.  O seu cumprimento pessoal foi muito gratificante. Agora já em uma sala teatro (Sala Jardel Filho) e não mais em um espaço improvisado na Biblioteca do CCSP, o Quarteto de Leipzig iria se apresentar. Com todos os 321 lugares ocupados (mais  os sentados no chão) todos prontos e ansioso...

QUANDO SÃO PAULO PAROU (HÁ 96 ANOS)

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Considerando que a ideia de uma greve geral para o dia 1º de julho está tomando conta do país, as várias manifestações iniciadas já neste mês de junho, é interessante saber um pouco da história da cidade no que se refere à greves. Acho que a primeira grande greve na cidade de são Paulo foi há 96 anos, quando a cidade de são Paulo teve manifestações populares reivindicatórias. São Paulo começava a se industrializar, tinha muitos operários, geralmente imigrantes italianos e espanhóis. Mas, com os imigrantes chegavam militantes anarquistas que plantavam ideias de mobilizar trabalhadores para protesto  Criaram sindicatos , organismos de resistência e de luta dos interesses do trabalhador. Eram organizados, orientados e mantidos pelos trabalhadores. Basicamente pretendiam melhores condições de trabalho e de vida.  Carestia da vida e crise no trabalho foram os temas da greve. As primeiras tentativas de uma greve maior já tinham ocorrido em 1907 e novamente em 1912. Ma...

DE NOVO SOBRE AS “MINHAS” PAINEIRAS

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Sempre olho “minha” paineira do meu terraço no décimo andar. Já escrevi sobre ela em seus vários estágios: florida, com frutos, com a paina caindo, com poucas folhas, rebrotando de um dia para outro e totalmente verde de repente. No ano passado já a notei com pouca saúde. Poucas flores, mas mesmo assim atraindo maritacas que bicando seus ovários em busca de óvulos para seu sustento, derrubavam as corolas e impediam a formação de frutos e, portanto a disseminação das sementes para completar o ciclo vital. Neste ano a tristeza foi maior. Fora de época quase pelada, com poucas flores aparecendo numa tentativa de sobrevivência. Nem as maritacas apareceram. Mas, hoje me chamou a atenção um barulho de maritacas. Elas não são nada discretas. Estranhei. Há tempos não as via. Olhei e vii uma só. Logo depois, duas, três, meia dúzia procurando e chegando perto das poucas flores, bicando-as. De repende essas poucas maritacas voam em direção oeste e quase imediatame...

ESPERAMOS POR UMA NOVA MÚSICA DE PROTESTO

Peço licença a Eliane Cantanhêde e transcrevo aqui sua coluna de 20 de junho de 2013 na Folha de São Paulo - Condenados pelo Supremo têm mandato de deputado e não bastasse, viram membros da Comissão de Constituição e Justiça.  - Um pastor de viés racista e homofóbico assume nada mais, nada menos que a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.  - Um político que saíra da presidência do Senado pela porta dos fundos,  e se instala solenemente na mesma cadeira da qual havia sido destronado – O arauto da moralidade do Senado nada mais era do que abridor de ortas  de um bicheiro famoso. E o Ministério Público, terror dos corruptos, é ameaçado pelo Congresso de perder o papel de investigação.  - A chefe de gabinete da Presidência em SP usa o cargo e as ligações a seu bel prazer, enquanto a ex-braço direito da Casa Civil, afastada por suspeita de tráfico de influência, monta uma casa bacana, para fazer possivelmente... tráfico de influência. ...