SAUDADES DO MEU "COBERTOR DE ORELHA"
Esta noite quase morri de frio. Acho que não era tanto a temperatura externa como algo metabólico.
Consegui me enrolar no acolchoado e me senti como um bicho da seda - com quem trabalhei muito - quando a larva madura se envolvia em fios saindo do seu proprio corpo e tecia o casulo, aguardando o tempo das mudanças e de romper a parede de seda e ser projetada para o espaço. A sensação é de que eu estou aguardando o completar do meu tempo, que não deve ser muito longo.
Mas, filosofias de fundo de quintal à parte, me deu uma grande saudades do meu "cobertor de orelha" que também nas noites de frio me envolvia toda e fazia a minha temperatura subir em minutos.
Se ainda tiver o seu, cuide bem dele porque, entre "outras coisas" mais importantes ele ainda é precioso como aquecedor vivo.
Consegui me enrolar no acolchoado e me senti como um bicho da seda - com quem trabalhei muito - quando a larva madura se envolvia em fios saindo do seu proprio corpo e tecia o casulo, aguardando o tempo das mudanças e de romper a parede de seda e ser projetada para o espaço. A sensação é de que eu estou aguardando o completar do meu tempo, que não deve ser muito longo.
Mas, filosofias de fundo de quintal à parte, me deu uma grande saudades do meu "cobertor de orelha" que também nas noites de frio me envolvia toda e fazia a minha temperatura subir em minutos.
Se ainda tiver o seu, cuide bem dele porque, entre "outras coisas" mais importantes ele ainda é precioso como aquecedor vivo.
Comentários