MUSICA EM JUNHO - PRIMEIRA QUINZENA
Se gostei? Não sei. Bastante diferente, foi sonoramente agradável. Segui-se Sibelius (quase século XX) e César Franck (século XIX).
No mesmo dia à tarde um programa completamente diferente, com a Orquestra de Câmara da USP com peças e compositores mais tradicionais Mozart - abertura da Flauta Mágica e Sinfonia Praga - e Haydn um concerto para Violoncelo solado por Antonio Lauro del Claro, o solista do qual me lembro ainda jovem com cabelos pretos, hoje está encanecido, como eu também.
Na terça, 03, partes da Orquestra Sinfônica da USP se apresentaram no Teatro da Faculdade de Medicina. Foi um programa totalmente diferente, batizado de Dominó Sinfônico e com a participação especial de Wellington Nogueira o líder dos Doutores da Alegria. Um clown verdadeiramente artista que circulou o tempo todo pelo espaço. A orquestra tocou o que se poderia chamar de uma colcha de retalhinhos, com pequenos pedaços de uma infinidade de musicas, todos trechos bastante conhecidos e identificados. Tinha de tudo. Uma miscelânea de compositores. Muito agradável para um fim de manhã.
À noitinhas, 18 horas na Casa das Rosas o novo módulo da MPB, agora com o estudo de Cartola, o compositor do morro. Não o conheço, não sei nada sobre ele, não é minha praia. De samba não sei nada. Por isso mesmo vou, me deixo envolver e sempre aprendo alguma coisa. Ouço musicas que não conheci e não conheço. Acabo conhecendo.
Novo domingo, 08. Municipal outra vez. No programa sempre alguma coisa que diz respeito à Polônia. Talvez porque o maestro Florêncio tenha passado 20 anos nesse país. Hoje programa com Elgar – musica chamada Polônia. Compositor praticamente desconhecido no Brasil, Mieczyslaw Karlowicz apresentou um concerto para violino.Finalmente uma conhecida Sinfonia de Brahms, encerrou festivamente o concerto deste domingo.
Na quarta feira 11, só um pouquinho do cello do Yo Yo Ma como tema do filme “O Tigre e o Dragão” com que o prof. Marcos nos brindou.
No domingo 15, troquei o Municipal pelo Teatro do Sesi porque aconteceu um recital do pianista Eduardo Monteiro que eu aprecio muito. Bonito, simpático, pianista de boa técnica e emoção na interpretação, é um colírio para os olhos e para os ouvidos. Repetiu o programa da Caixa com Musica e eu tive a oportunidade de ouvir pela terceira vez as Cartas Celestes, de Almeida Prado. Já estou começando a captar mais detalhes, mas ainda não sei se gosto de musica Contemporânea. Levei 50 anos ouvindo Beethoven, Mozart, Tchaikovsky... para aprender a gostar e não vai ser em um ou dois anos (tempo em que estou realmente ouvindo essa musica) que vou gostar mesmo.
Comentários